quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Crítica do filme: ‘Unicórnio’

Por Graça Paes, RJ 


Com direção e roteiro de Eduardo Nunes, o longa estreia dia 16 de agosto nos cinemas





O filme é uma adaptação de dois contos de Hilda Hilst, "O Unicórnio" e "Matamoros". Foi exibido na Premiere Brasil no Festival do Rio em 2017 e teve sua estreia internacional no Festival de Berlim em fevereiro de 2018 na Mostra Generation, que é dedicada a títulos com temas ligados aos jovens.  

 


Na história, Maria, vivida por Barbara Luz, aguarda com a mãe, personagem de Patrícia Pillar, a volta de seu pai. Zécarlos Machado. A relação de mãe e filha muda com a chegada de um homem, um criador de cabras (Lee Taylor) à rústica casa de campo em que moram.

 


O filme é narrado por Maria. A história começa com ela sentada num banco ao lado de seu pai Zécarlos Machado. Este bate-papo conduz a narrativa. E, a partir daí começamos a acompanhar a história da família de Maria na rústica casa de campo, onde ela mora com a mãe (Patrícia Pillar), e aguarda a volta do pai. 


 

O filme tem uma bela fotografia, uma excelente trilha sonora e atuações brilhantes. O elenco conta com Patrícia Pillar, Barbara Luz, Zécarlos Machado e Lee Taylor. Mas, o roteiro é cercado   subjetividade, metáforas, referências e arte. É um filme artístico e poético. O que dificulta o seu entendimento num primeiro momento. É do tipo de filme que te levará a analisar os detalhes na telona durante e depois da exibição. 




Vale ressaltar que além de arte, poesia, subjetividade e metáforas, o longa também aborda temas importantes, entre eles, família, descobertas e amadurecimento.  

 

Unicórnio é um bom filme, mas boa parte da narrativa é lenta, o que não compromete o trabalho brilhante do diretor. É cinema/arte.   

A Agência Zapp News já assistiu nossa nota é 8.7.

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