quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

Crítica: ‘Minha Mãe é uma Peça 3’


Por Graça Paes, RJ


Com a direção de Susana Garcia estreia dia 26 de dezembro nos cinemas, o terceiro filme da franquia ‘Minha Mãe é uma Peça’, certamente, é o grande destaque das estreias da semana. Certamente, está é uma das melhores atuações de Paulo Gustavo como Dona Hermínia.


No filme, Dona Hermínia (Paulo Gustavo) tem que lidar com a expansão de sua família. 


A gravidez de sua filha Marcelina (Mariana Xavier) e o casamento de Juliano (Rodrigo Pandolfo). 


E, a partir daí, como toda mãe coruja, e divertida como ela é, imaginem, claro, que ela irá se meter na vida dos filhos mais ainda. Vai querer tomar as rédeas e organizar o casamento do filho, assim como cuidar da gravidez, do parto e do bebê de Marcelina. Além das aventuras e dos divertidos bate-papos com as irmãs, ela faz uma viagem espetacular, para onde? Ah! Você terá que assistir, e, para completar, seu ex-marido, agora separado, decide se mudar para o mesmo prédio de Hérmina e ainda por cima para o apartamento em frente ao dela. Se tornam vizinhos de porta. A partir daí se prepare para embarcar nesta nova e espetacular aventura


O longa é tecnicamente muito bom. Direção, fotografia, trilha sonora, roteiro e elenco impecável. Os dois filmes que o antecedem  ‘Minha Mãe é uma Peça 1’,  com direção de André Pellenz e ‘Minha Mãe é uma Peça 2’, com direção de César Rodrigues são bons, mas a qualidade do terceiro os supera.


Se prepare para assistir uma excelente obra cinematográfica nacional e dar boas risadas
 do início ao fim. 


Ah! Não saia correndo do cinema. Assista os créditos. Tem imagens espetaculares, que remetem a família de Paulo Gustavo, e homenagens especiais. Vale a pena, assistir.


Confira o trailer, e veja o que te aguarda na telona.


A Agência Zapp News já conferiu e deu nota Dez. 













terça-feira, 24 de dezembro de 2019

Já assistiram o filme 'Dois Papas', na Netflix?

Por Graça Paes, RJ



O longa "Dois Papas" é um drama biográfico, com direção de Fernando Meirelles e roteiro de Anthony McCarten, com base em sua própria obra. O filme estreou no Festival de Cinema de Telluride em 31 de agosto de 2019 e foi lançado nos Estados Unidos em 27 de novembro, no Reino Unido em 29 de novembro, e em streaming digital dia 20 de dezembro, pela Netflix.

Corram para ver. Uma obra prima que tem como protagonistas duas grandes feras do cinema, Anthony Hopkins e Jonathan Pryce em atuações magníficas.  



O longa retrata diversos encontros entre o papa Bento XVI e o então cardeal Bergoglio, futuro papa Francisco I.  É apenas baseado em fatos reais, os encontros, claro, não ocorreram da forma como foram retratados no filme, mas as discussões filosóficas entre os dois são formas de colocar em cena as questões pelas quais a Igreja Católica passou a enfrentar no início do século XXI, como divórcio, homossexualismo, entre outras. 

De acordo com o roteirista, na vida real, Bento XVI nunca se encontrou com o cardeal para discutir sua renúncia e sucessão, mas na ficção esse encontro é retratado de uma forma espetacular. 


A Agência Zapp News assistiu dia 24/12, e recomenda. Nossa nota é DEZ. 


Muito orgulho do longa ter sido dirigido por um brasileiro, o grande, Fernando Meirelles. 




Bastidores

segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Os melhores filmes do ano pela ACCRJ

Por Graça Paes, RJ


Na tarde de sábado, dia 7 de dezembro, os membros da Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro - ACCRJ, participaram da reunião anual para a eleição dos melhores filmes lançados no circuito comercial entre 1o de dezembro de 2018 e 28 de novembro de 2019.


O sul-coreano “Parasita” (Gisaengchung), de Bong Joon Ho (Coreia do Sul, 2019), foi eleito o melhor filme do ano.


Os outros nove títulos são:
- “A Favorita” (The Favourite), de Yorgos Lanthimos (Irlanda, Reino Unido e Estados Unidos, 2018);
- “A Vida Invisível”, de Karim Aïnouz (Brasil e Alemanha, 2019);

- “Ad Astra: Rumo às Estrelas” (Ad Astra), de James Gray (Estados Unidos e China, 2019);

- “Assunto de Família” (Manbiki kazoku), de Hirokazu Koreeda (Japão, 2018);

- “Dor e Glória” (Dolor y gloria), de Pedro Almodóvar (Espanha e França, 2019);

- “Era Uma Vez em... Hollywood” (Once Upon a Time... in Hollywood), de Quentin Tarantino (Estados Unidos, Reino Unido e China, 2019);

- “Guerra Fria” (Zimna wojna), de Pawel Pawlikowski (Polônia, Reino Unido e França, 2018);
- “Coringa” (Joker), de Todd Phillips (Estados Unidos e Canadá, 2019).

                Os homenagens póstumas: Ruth de Souza, a cineasta Agnès Varda e Carlos Brandão, ex-presidente da ACCRJ e delegado da FIPRESCI na América do Sul.

                A “Melhor iniciativa cinematográfica de 2019” será concedida a Carlos Alberto Mattos pelo livro “Sete Faces de Eduardo Coutinho”, que rendeu exposição, mostra e curso.