domingo, 29 de abril de 2018

Crítica do filme: 'O Terceiro Assassinato'

  Por Graça Paes, RJ  (Agência Zapp News)  

    

Com direção e roteiro de Hirokazu Kore-eda, música de Ludovico Einaudi, muitas indicações e vários prêmios, o longa O Terceiro Assassinato (Sandome no Satsujin (Original) está nas telonas do Brasil. Vale ressaltar que boa parte deste sucesso, além é claro da direção brilhante e do roteiro sensacional, vai para o trabalho dos atores Masaharu Fukuyama e Kōji Yakusho. O elenco ainda conta com Shinnosuke Mitsushima,  Suzu Hirose e Yuki Saito.

    

Com uma belíssima fotografia e embalado numa trilha sonora marcante, o suspense, O Terceiro Assassinato nos mostra Shigemori (Masaharu Fukuyama)  um advogado de elite que é obrigado a defender o caso de assassinato de Mikuma (Koji Yakusho). Mikuma não é mais réu primário, ele tem um registro criminal de um assassinato praticado há 30 anos. E, desta vez, ele confessa ter cometido mais um homicídio e está prestes a enfrentar uma sentença de pena de morte.  

    

Um fato bem peculiar é de que o réu, no passado, em seu primeiro crime de assassinato, foi julgado.  por um juiz, que vem a ser o pai de seu atual advogado, Masaharu, e este chega a questionar o pai porque há 30 anos, o criminoso não foi condenado a pena de morte, o que não o teria levado a cometer outro crime, mas com o passar do tempo, os diálogos com o cliente, e a convivência, ele também passa a mudar seu olhar sobre o réu. E, em suas investigações, que antecedem o julgamento, Shigemori, o advogado, começa a ter dúvidas sobre a real culpa de Mikuma. Um  réu, até então confesso, que durante as investigações muda sua versão do crime. Só que este fato, para alguns, começa a parecer uma farsa. Envolvido com a história do cliente, o advogado começa a investigar o caso por conta própria, em busca de evitar a condenação à morte de Mikuma (Koji Yakusho).Durante suas buscas, Shigemori encontra Sakie Yamanaka (Suzu Hirose), uma jovem, com dificuldades para andar, que ajuda a mudar parte do rumo dessa história.   


   


O filme retrata o período de reclusão, antes do julgamento, de Mikuma (Koji Yakusho) com excelentes diálogos entre ele e o advogado Shigemori (Masaharu Fukuyama). Momentos de flashback sobre ações que envolvem o assassinato e de lembranças. Parte do filme se passa num tribunal, mas não é maçante, pelo contrário, são cenas fortes e decisivas para o desfecho do longa.  

    

O Terceiro Assassinato é um filme surpreendente. O início nos dá uma quase certeza quanto a culpabilidade do réu, mas no decorrer da história, o filme provoca, questiona, esclarece e muda completamente o seu desfecho. O longa nos leva a muitas reflexões, entre elas, o amor, a amizade, a família e o relacionamento entre pais e filhos. Certamente, após assistir este longa, você repensará seu olhar sobre o outro.   

    

 Bom, falamos de um assassinato há 30 anos, um assassinato recente, e como ocorre o terceiro assassinato? Esta resposta você só vai obter assistindo o filme. A Agência Zapp News já conferiu e nossa nota é 10.    

   

quinta-feira, 26 de abril de 2018

Crítica do filme: Estrelas de cinema nunca morrem

Por Graça Paes, RJ (Agência Zapp News) 

     

Estrelas de cinema nunca morrem é um filme de Paul McGuigan, baseado em uma história real, com roteiro adaptado de livro homônimo por Peter Turner e Matt Greenhalgh. No elenco, Annette Bening, Jamie Bell, Julie Walters e Vanessa Redgrave. 

     

 A história começa em Liverpool no ano de 1978, quando uma atriz veterana vencedora de um Oscar , Gloria Grahame (Annette Bening), já sem o glamour da época da estatueta, conhece o ator iniciante Peter Turner (Jamie Bell), cheio de sonhos e perspectivas, e mesmo com uma enorme diferença de idade entre eles, 28 anos, eles possuem muitas afinidades, o que logo gera uma amizade, e em pouco tempo se transforma em uma relação mais profunda. Entre ida e vindas de Liverpool a Nova York, o romance tem um final inesperado em 1981. 

       

 O longa retrata muito bem o romance entre Petter e Glória. Vale ressaltar que o próprio Petter escreveu o livro e ele mesmo com a ajuda de Matt Greenhalgh o adaptou para o cinema. Com uma boa fotografia, figurinos e penteados verossímeis é uma história muito bem contada, dirigida e fotografada. Tem uma boa dosagem de drama, romance e comédia. Excelentes atuações de Annette Bening e Jamie Bell.

     

 O filme nos leva a muitas reflexões, entre elas, sobre diferença de idade entre casais, sonhos, carreira artística, autoestima, amor sem barreiras, preconceito e cuidados com a saúde, entre outros.  

   
 Vale a pena assistir. A Agência Zapp News deu nota 9.5.    


Crítica do filme: Tudo que quero

Por Graça Paes, RJ (Agência Zapp News) 

     

O filme Tudo que quero tem a direção do veterano polonês Bem Lewin e roteiro adaptado de uma peça teatral por Michael Golamco. É um drama que fala de autismo entremeado a mitologia de Star Trek. O filme fala de amor, amizade, respeito ao próximo, família, preconceito, e de que tudo é possível a àquele que acredita em si mesmo.  A Agência Zapp News já conferiu e deu nota 10. 

O longa entra em cartaz nos cinemas em 26 de abril. 

     

O filme conta a história da jovem autista Wendy (Dakota Fanning),  que apesar de ter uma irmã e uma sobrinha, vive num lar para pessoas especiais. No local, ela exerce funções básicas e rotineiras que lhe permitem uma melhor convivência social. Independente, Wendy trabalha em uma lanchonete e nos momentos de lazer, escreve e assiste o seriado Star Trek, uma obra de ficção científica.  

    

Com o passar dos anos, o trabalho e o ritmo do local onde vive, Wendy começa a almejar a possibilidade de morar sozinha. Como parte deste processo de independência, resolve se inscrever num concurso de roteiros para um episódio da série “Star Trek”, que ela ama. Ela faz isso de forma exemplar, sem deixar de fora nenhum detalhe. Mas, é complicado fazer com que as pessoas que a cercam acreditem em seu potencial. E, quando ela percebe que pode perder o prazo para entregar o roteiro, ela decide ir por conta própria até os estúdios da Paramount, em Los Angeles, entregar seu trabalho impresso. E, para esta aventura, ela conta com o pequeno cão, Petter. A partir daí, só você indo ao cinema para saber se Wendy consegue entregar o roteiro e participar do concurso. E, em quais aventuras ela irá se envolver.

    

 A Agência Zapp News já conferiu o filme Tudo que quero. Estreia dia 26 de abril.       

Crítica do filme: Pagliacci

Por Graça Paes, RJ (Agência Zapp News)

    


Com direção de Chico Gomes, Julio Hey, Luiza Villaça, Luiz Villaça e Pedro Moscalcoff , o documentário Pagliacci celebra o que é ser palhaço e aborda questões filosóficas e simbólicas sobre a necessidade do riso. A produção é da Bossa Nova Films com coprodução da Cia LaMínima, Globo Filmes, Globonews e Canal Brasil. A distribuição é da Pandora Filmes. A Agência Zapp News conferiu e deu nota 10. 


     A obra é baseada no acompanhamento do processo de construção do espetáculo “Pagliacci”, livremente inspirado em uma ópera de mesmo nome. O espetáculo "Pagliacci" marca os 20 anos de existência da Companhia LaMínima.  

    

 O filme tem depoimentos de Fernando Sampaio, Luciana Lima, viúva do ator Domingos Montagner, que era um dos fundadores do projeto e de outros artistas ciecenses. O filme é poético. Envolvente. Encantador. Um dos melhores documentários dos últimos tempos.  

   

 Se você quer saber mais sobre o mundo do Circo, dos palhaços e acompanhar como é a Cia La Mínima de onde veio o ator Domingos Montagner, que deu vida ao palhaço Duma enquanto viveu, vá aos cinemas. A partir de 26 abril o filme entra em cartaz.  

   

Crítica do filme: CIDADE DO FUTURO

Por Graça Paes (Agência Zapp News)

    

Com direção de Cláudio Marques e Marilia Hughes Guerreiro e roteiro de Claudio Marques, o longa CIDADE DO FUTURO conta a história de  Milla, Gilmar e Igor que formam uma família fora dos padrões em uma região marcada pelo machismo e pela homofobia, no sertão baiano. No filme, Milla (Milla Suzart), Gilmar (Gilmar Araujo) e Igor (Igor Santos) dão vida aos seus próprios personagens.  Eles retratam eles mesmo. São os atores de suas histórias. E, inclusive, no longa, a gente acompanha a gravidez real de Milla.  A Agência Zapp News já conferiu e nossa nota é 9.5.  

    

 A obra é baseada em fatos reais e é bem roteirizada, dirigida e fotografada. Tem ousadia e é marcante. Foge dos clichês. Tudo embalado por uma trilha sonora marcante. É o cinema nacional surpreendendo a cada dia mais e mais. O longa nos faz refletir sobre questões como machismo, preconceito, amizade, amor, liberdade e homofobia. 


    


 Cidade do Futuro já foi exibido em 14 países, passou por 38 festivais nas Américas, Europa, Ásia e Oceania. Foi eleito o melhor Filme Latino-Americano no BAFICI (Buenos Aires), no Newfest (Nova Iorque) e no Olhar de Cinema (Curitiba). 


     


Por incrível que possa parecer, o longa não será exibido no sertão baiano, pois o local é marcado pela homofobia e pelo machismo exacerbado.  Direção e produção temem que algo possa acontecer aos atores que interpretam seus próprios personagens.


     

 O longa estreia dia 26 de abril nos cinemas e a classificação indicativa é  14 anos  
   

Crítica: Vingadores: Guerra Infinita

No longa, Thanos, o Titã Louco, rouba a cena e o protagonismo





O filme Vingadores: Guerra Infinita tem direção de Anthony Russo e Joe Russo. Roteiro de Stephen Mc Feely e Christopher Markus, trilha sonora de Alan Silvestri e produção de Kevin Feige. A Agência Zapp News já conferiu e nossa nota é 9.       O longa é bem dirigido. O roteiro possui belos diálogos. A fotografia tem um tom sombrio, totalmente condizente com a história.  A maquiagem e os efeitos especiais são belíssimos.  O tom de humor é bem dosado e a ação é entremeada com um pouco de drama e de romance. Mas, a trilha sonora deixa um pouco a desejar em relação as belas cenas de ação, já que estas poderiam ser melhor pontuadas. Ah! Só para ressaltar são mais de 50 personagens em cena, então apenas alguns tem destaque e participam ativamente da luta contra o vilão.       




No longa, o Homem de Ferro, Thor, Hulk, Os Guardiões da Galáxia e os Vingadores se unem para combater seu inimigo mais poderoso, o maligno Thanos. É realmente uma luta épica. Imperdível!!!  

      


Vale lembrar que o vilão, Thanos, tem como missão coletar as seis jóias do infinito, as pedras que capturam a essência da existência (poder, tempo, mente, espaço, realidade e alma). Se ele conseguir juntá-las poderá detonar a galáxia inteira.  Então, cabe aos super heróis tentar impedir Thanos de alcançar este objetivo.       Se Thanos consegue ou não pegar as jóias e quem vence esta batalha, você só saberá assistindo VINGADORES: GUERRA INFINITA nos cinemas. Nossa sugestão é que você assista nas salas com melhor qualidade de som e de imagem, tais como Imax, Xplus, Xplus Laser e 4DX.

     

O longa está nos cinemas a partir de 26 de abril.     

quinta-feira, 12 de abril de 2018

Crítica do filme: Baseado em fatos reais

Por Graça Paes, RJ (Agência Zapp News)

    

O filme Baseado em Fatos Reais estreia dia 12 de abril nos cinemas. O longa é adaptado do livro homônimo de Delphine De Vigan e tem o roteiro assinado por Polanski e Olivier Assayas (Acima das Nuvens). É um suspense que leva o espectador a caminhar por uma linha tênue entre a loucura e a sanidade. É um longa tecnicamente perfeito. Direção, fotografia, roteiro, elenco, arte, tudo brilhantemente impecável.

     

Baseado em fatos reais conta a história da renomada escritora Delphine (Emmanuelle Seigner), que tem diversos best-sellers. Porém, o seu último livro, que revela as memórias de sua mãe, seu mais recente sucesso, causa a autora um conflito pessoal. Ela passa a ser ameaçada por cartas anônimas e acusada de enriquecer, por revelar segredos de sua mãe e de sua família. E, isso passa a atormentá-la.      

No meio desse caos pessoal, ela conhece numa sessão de autógrafos, uma de suas admiradoras, a encantadora e sedutora Elle (Eva Green). Como um anjo da guarda, Elle se aproxima dela, e conquista sua amizade, no momento exato em que a escritora precisa de acolhimento.  Delphine, além de vencer o conflito pessoa, precisa buscar inspiração para escrever um novo romance. Mas, a aparente amizade despretensiosa, aos poucos, começa a dar lugar a uma relação abusiva e obsessiva. Elle, que é ghost writer, e que no início é o suporte de  Delphine. Mas, até onde ela irá depois de se mudar para o apartamento da escritora? Ela veio preencher um vazio ou criar um novo? Dar um novo impulso ou roubar sua vida? Já que Elle passa a se apropriar da vida e da intimidade da autora, até mesmo das questões profissionais. A partir daí o filme aborda conflitos entre amigos, retrata a obsessão que um fã pode vir a ter por seu ídolo, a ponto de querer assumir a vida dele, entre outros fatores. Fatores, aliás,  que para quem escreve podem ser uma excelente fonte de inspiração. Mas, um filme de Polanski não para por aí, e nesta fase da história, o longa passa a caminhar por uma linha tênue entre a loucura e a sanidade que você precisará decifrar.  

    

O que podemos esperar de uma relação abusiva entre a escritora Delphine (Emmanuelle Seigner) e a sedutora Elle (Eva Green), você só vai saber indo ao cinema. Mas, a Agência Zapp News que já conferiu e deu nota 10, te alerta, a história é subjetiva, então se prepare para unir as peças e montar o quebra-cabeças.  

 

Crítica do filme: Aos teus olhos

Por Graça Paes, RJ (Agência Zapp News) 

     

Aos Teus Olhos, é o mais novo longa da diretora Carolina Jabor que soma com esse quatro longas no currículo, entre eles “Boa Sorte”. O filme é baseado no livro “O Princípio de Arquimedes” do escritor espanhol Josep Maria Miró, e conta a história de Rubens (Daniel de Oliveira) um professor de natação infantil de um clube que é acusado por um de seus alunos, Alex (Luiz Felipe Mello), que tem cinco anos, de lhe ter dado um beijo no vestiário. A acusação, feita apenas a mãe, Stella Rabelo, sai do cenário familiar e da direção do clube e ganha uma enorme repercussão através das redes sócias. 

     

O longa, logo no início, mostra Rubens (Daniel de Oliveira), como um cara bem dócil, carismático, querido pelos alunos e por outro lado também nos mostra que Alex (Luiz Felipe Mello), é um menino calado, com o olhar perdido e bem introvertido. Fatos que são primordiais para entendermos o que é e como é abordado alguns fatos durante o filme. 

     

 A direção está excelente e a fotografia magnífica, com destaques para a excelente iluminação, para as imagens da piscina, focando na água e seu vai e vem, a câmera subaquática pegando takes dos alunos por baixo d’água, e as imagens do Rubens nadando, divinas. O roteiro tem subjetividade, o que leva o publico a pensar. Os atores estão impecáveis em cena. É Um filme bom e tecnicamente perfeito.

     

No longa, assuntos importantes são retratados, além do linchamento virtual, as questões de relacionamento/família nos levam a reflexão. A família do menino Alex é formada por uma mãe ressentida, que não aceita o divórcio, e que vive cobrando do marido uma maior participação na criação do filho. Por outro lado, esse pai, também se cobra por ter pouco contato com o filho. O menino vive no meio dessa disputa, criado numa sociedade machista e sem entender bem o que é carinho e o que é carícia, pois a disputa entre os pais deixa ele sempre de lado. Não vemos demonstrações de carinho dos pais para com o filho. Também nos remete a associação entre pedofilia e homossexualismo. E, sobre os compartilhamentos sem controle de diversos assuntos via redes sociais.

     O filme conta a história de Rubens, um professor de natação que dá aulas para crianças em um clube. E, que após uma competição de natação, ele passa a enfrentar problemas quando um de seus alunos diz à mãe que o professor lhe deu um beijo no vestiário.   Por sofrer tanta pressão dessa família desestrurada, o pequeno Alex, após perder a competição de natação, e de levar uma bronca de seu pai, ao chegar em casa conta a mãe que o professor o levou ao vestiário e que o beijou, e que por esse motivo, ele não quer mais voltar ao clube. A partir daí, a história se desencadea e começa o martírio de Rubens que é acusado de assédio.

      

 Se ele é culpado ou inocente você só saberá indo aos cinemas. A Agência Zapp News conferiu e deu nota 9.5. 

      

Crítica do filme: RAMPAGE: DESTRUIÇÃO TOTAL

Por Graça Paes, RJ (Agência Zapp News)

   

O filme Rampage: Destruição Total é baseado no jogo eletrônico criado em 1986 para o arcade, produzido pela Bally Midway. Neste jogo, os jogadores assumem o controle de monstros gigantes que tentam sobreviver dos ataques de forças militares. Cada nível é concluído quando uma determinada cidade é completamente reduzida a escombros. O jogo foi convertido em várias plataformas, como: Arcade, Sega Master System, NES, Atari Lynx, Amstrad CPC, ZX Spectrum, Commodore 64, Amiga, Atari ST, Atari 2600, Atari 7800, IBM PC, Nintendo 64, Gamecube, Xbox e PS2. 

     

 Agora chega aos cinemas, em 12 de abril, com a direção de Brad Peyton, o filme que ganhou o título no Brasil de Rampage: Destruição Total e no original apenas Rampage. Na versão cinematográfica, dirigida por Brad Peyton e protagonizada por Dwayne Johnson, que já trabalharam juntos em Terremoto - A Falha de San Andreas e Viagem 2: A Ilha Misteriosa), mais uma vez a dupla funciona bem.

     

Brad dirige na medida certa, o elenco está ótimo, com alguns personagens caricatos tendendo a comédia pastelão, mas todos bem cena. Claro que quem rouba a cena é o veterano Dwayne Johnson. A trilha sonora é razoável, nada que surpreenda. E, o roteiro deixa umas pontas soltas ou algo foi retirado na montagem que faz com que algumas coisas não fiquem muito claras para o entendimento da história.

     

A fotografia é bela, a iluminação e as cores muito bem utilizadas. Os efeitos especiais quanto aos animais gigantes estão perfeitos, porém, em algumas cenas, principalmente de embates aéreos os efeitos especiais já deixam algumas falhas.

    

O filme conta história do primatólogo Davis Okoye, personagem de Dwayne Johnson, que devido a problemas diversos com a raça humana passa a preferir a companhia dos animais. E, entre estes animais, ele cria um laço forte com George, um gorila que possui uma inteligência extraordinária. Quase que um filho, pois ele cuida do animal desde o nascimento. Tudo vai muito bem, até que um experimento extraoficial no espaço dá errado e objetos são arremessados a Terra. Três animais tem contatos com estes objetos, sendo um deles o George, amigo fiel de Davis Okoye, que se transforma num monstro furioso. Além de George, que detalhe, é um gorila albino, temos Ralph, o lobo, que além de ficar gigante desenvolve membranas de pele entre as patas que o permitem voar e Lizzie, um crocodilo que fica gigante, estilo aligátor, e desenvolve uma aparência bem diferente e assustadora.  

    

Estas criaturas saem pela cidade. Atacando o que veem pela frente. E, quando o caos se instala,  e também para defender o amigo George desse mal, Davis Okoye, o personagem de Dwayne Johnson conta com ajuda da engenheira genética, personagem de Naomie Harris para encontrar um antídoto que possa salvar seu amigo e evitar uma catástrofe global.  A partir daí se prepare para muitas cenas de ação, um ponto forte do ator Dwayne Johnson.  

   

A Agência Zapp News deu nota 8,7 para o longa, e te diz que vale a pena assistir no cinema. Principalmente em 3D e em salas como Imax, Xplus, XplusLaser e 4DX.    



quinta-feira, 5 de abril de 2018

Crítica do filme: ‘Um Lugar Silencioso’

  Por Graça Paes, RJ (Agência Zapp News)

  

Um Lugar Silencioso foi classificado como um “thriller de horror moderno”, mas na verdade, na minha humilde opinião, é um filme de suspense que te prende a cadeira. O longa tem uma trilha sonora de impacto e muitas cenas que te dão bons sustos, prepare-se. 

     

É um bom filme. O fato dos atores atuarem, quase todo o tempo, em silêncio e os sustos que tomamos ao pequeno rumor de barulho são sensacionais, porém, falta algo para concretizar esta história. Até mesmo o desfecho final deixa a desejar. A Agência Zapp News deu nota 8,7. Mas, te garante que vale a pena assistir. E, de preferência em salas como Imax, Xplus ou 4DX com melhor qualidade de som e imagem.

     

Os atores, Krasinski, Emily Blunt, Millicent Simmonds, Noah Jupe e Cade Woodward estão espetaculares em cena. Krasinski demonstra habilidade em atuar e dirigir ao mesmo tempo. E, vale ressaltar que Millicent Simmonds está brilhante no papel de uma adolescente surda, num longa onde não se pode fazer barulho e sua personagem não pode ouvir os próprios sons emitidos.  

    

Um Lugar Silencioso mostra na telona o dia-a-dia de uma família, composta por pai, mãe e três filhos. Onde o pai é interpretado pelo ator e também diretor do longa Krasinski, a mãe, pela atriz Emily Blunt e os três filhos, pelos atores Millicent Simmonds, Noah Jupe e Cade Woodward. Esta família precisa viver em silêncio, pois criaturas misteriosas, que se guiam pelo som, ao escutarem barulhos saem a caça e atacam.  “Se eles te ouvirem, eles vão te caçar”, é o lema.  

    

Um dos principais desafios deste longa e que também é um mérito do diretor/ator, Krasinski, é passar boa parte da história em silêncio, já que para dar ênfase ao enredo vivenciado pelos personagens, os atores em cena não podem fazer barulhos, então eles se comunicam por sinais e andam na ponta dos pés ou por caminhos de areia. Detalhes que foram bem dirigidos e bem encenado e que passam veracidade ao espectador.

     

É um filme que te coloca pra pensar, imaginar, criar, já que não é dito como as tais criaturas apareceram, de onde surgem, e nem como elas invadiram as cidades.  

    

Tecnicamente analisando, a fotografia é excelente. Assim como a direção de arte, efeitos especiais e maquiagem. A trilha sonora de Marco Beltrami é impactante, conduz bem as cenas, mas a obra peca em continuidade ou deixou brechas na montagem, já que algumas cenas ficam meio soltas e alguns objetos de cena sem sentido.  

     

O que te prende a cadeira é o perigo constante que a família enfrenta e que é intensificado a cada pequena ameaça de barulho. O fato deles estarem sendo o tempo todo vigiados por criaturas sobre as quais eles nada sabem, e que parecem estar em todos os lugares ao mesmo tempo, cria no espectador uma ansiedade que segue por quase toda a duração do longa. Até porque você fica curioso para saber como são as tais criaturas, já que leva um tempo para o diretor desvendar a aparência dela para o espectador.      

   

Ficou curioso, curiosa? O filme estreia na quinta-feira, dia 5 de abril, nos principais cinemas. Vá preparado para os sustos e lembre-se, não faça barulho.  


Crítica do filme: "Com amor, Simon"

Por Graça Paes (Agência Zapp News)

   

Um bom filme. Com boa fotografia, boa direção de Greg Berlanti, um roteiro bem amarradinho, bons atores em cena e montagem e trilha sonora que se completam. Um filme, fofo!!! Traduzindo para uma linguagem popular.    “Com amor, Simon” tem uma pegada leve e dinâmica com cara da Sessão da Tarde, associando aos filmes escolhidos pela Rede Globo de Televisão para serem exibidos na televisão aberta no horário vespertino.   A classificação etária é de 12 anos e é um longa que merece ser assistido em família, que merece ser exibido nas escolas, e atingir uma parcela bem grande da sociedade. Merece a atenção por falar sobre aceitação, amor e amizade, em uma idade jovem, e que certamente farão muitos jovens se identificarem. 

       

O longa é baseado no livro “Simon vs a agenda Homo Sapiens” e retrata o dia-a-dia do jovem Simon Spier (Nick Robinson), que tem apenas 16 anos, e que ainda não contou para a sua família e nem para os amigos que é gay. 

     

Mas, um fato novo entra em sua rotina, e ao se relacionar com um colega anônimo pela internet, ele compartilha confidências e a partir daí tudo muda. 

     

O longa tem os veteranos Josh Duhamel e Jennifer Garner e mais Nick Robinson, Katherine Langford, Talitha Eliana Bateman, Miles Heizer, Tony Hale, Alexandra Shipp, entre outros em cena. 

    

  “Com Amor, Simon” chega aos cinemas dia 5 de abril.