quinta-feira, 26 de abril de 2018

Crítica do filme: CIDADE DO FUTURO

Por Graça Paes (Agência Zapp News)

    

Com direção de Cláudio Marques e Marilia Hughes Guerreiro e roteiro de Claudio Marques, o longa CIDADE DO FUTURO conta a história de  Milla, Gilmar e Igor que formam uma família fora dos padrões em uma região marcada pelo machismo e pela homofobia, no sertão baiano. No filme, Milla (Milla Suzart), Gilmar (Gilmar Araujo) e Igor (Igor Santos) dão vida aos seus próprios personagens.  Eles retratam eles mesmo. São os atores de suas histórias. E, inclusive, no longa, a gente acompanha a gravidez real de Milla.  A Agência Zapp News já conferiu e nossa nota é 9.5.  

    

 A obra é baseada em fatos reais e é bem roteirizada, dirigida e fotografada. Tem ousadia e é marcante. Foge dos clichês. Tudo embalado por uma trilha sonora marcante. É o cinema nacional surpreendendo a cada dia mais e mais. O longa nos faz refletir sobre questões como machismo, preconceito, amizade, amor, liberdade e homofobia. 


    


 Cidade do Futuro já foi exibido em 14 países, passou por 38 festivais nas Américas, Europa, Ásia e Oceania. Foi eleito o melhor Filme Latino-Americano no BAFICI (Buenos Aires), no Newfest (Nova Iorque) e no Olhar de Cinema (Curitiba). 


     


Por incrível que possa parecer, o longa não será exibido no sertão baiano, pois o local é marcado pela homofobia e pelo machismo exacerbado.  Direção e produção temem que algo possa acontecer aos atores que interpretam seus próprios personagens.


     

 O longa estreia dia 26 de abril nos cinemas e a classificação indicativa é  14 anos  
   

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