quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

‘Cemitério Maldito’: trailer e cartaz

Baseado na obra de Stephen King, longa estreia em 4 de abril



   
CEMITÉRIO MALDITO (Pet Sematary), dirigido por Kevin Kölsch e Dennis Widmyer, acaba de ganhar trailer e cartaz inéditos. Com estreia marcada para 4 de abril, o filme da Paramount Pictures é baseado no livro de Stephen King.



O longa conta a história do Dr. Louis Creed (Jason Clarke), que, depois de mudar com sua esposa Rachel (Amy Seimetz) e seus dois filhos pequenos de Boston para a área rural do Maine, descobre um misterioso cemitério escondido dentro do bosque próximo à nova casa da família. Quando uma tragédia acontece, Louis pede ajuda ao seu estranho vizinho Jud Crandall (John Lithgow), dando início a uma reação em cadeia perigosa que liberta um mal imprevisível com consequências horripilantes.



- Toda nossa intenção com o filme é fazer com que as pessoas pensem. Fazer um filme que irá assustar os adolescentes porque é sobrenatural e tem personagens clássicos como Pascow e Zelda. Mas também algo que assustará os pais, devido ao que acontece no filme. Cemitério Maldito realmente sempre funcionou nestes dois níveis. É um filme bastante maduro e psicológico. Ele é sobre a emoção humana tanto quando sobre os sustos e o terror –diz Kölsch.



Para o produtor Lorenzo di Bonaventura, que já supervisionou mais de 80 adaptações de livros para cinema, incluindo outra obra de King, o trabalho do autor vai além do terror. “A razão de estar fazendo um filme baseado no livro de Stephen King é porque ele é sobre algo que não é terror, que é a ligação emocional entre um adulto e seu filho. Aquela dúvida sobre ‘até onde você iria para ver seu filho novamente?’ ou ‘até onde você iria para proteger seu filho?’. Foi por isso que Stephen King escreveu ‘O Cemitério’ e não o entregou para seu editor durante três anos. Porque ele estava assombrado com o livro. E eu ainda acho o livro profundamente assustador nos dias de hoje. Ele é primordial”.


Trailer:

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

OSCAR 2019: 'Green Book - O Guia' leva a estatueta de melhor filme

Por Graça Paes, RJ



Na noite de domingo, dia 24 de fevereiro, a Academia de Cinema de Hollywood realizou a 91a. cerimônia do Oscar e revelou os 24 vencedores. 

Conheça os 24 vencedores:


MELHOR FILME
Green Book - o guia


MELHOR DIREÇÃO
Alfonso Cuarón - Roma


MELHOR ATRIZ
Premiada: Olivia Colman - A Favorita


MELHOR ATOR
Rami Malek - Bohemian Rhapsody


MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Regina King, Se a rua Beale falasse


MELHOR ATOR COADJUVANTE
Premiado: Mahershala Ali - Green Book


MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
Infiltrado na Klan


MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
Green Book - O guia


MELHOR FILME DE LÍNGUA ESTRANGEIRA
Roma


MELHOR ANIMAÇÃO
Homem-aranha no Aranhaverso


MELHOR FOTOGRAFA
Roma


MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
Pantera Negra


MELHOR FIGURINO
Pantera Negra


MELHOR MONTAGEM
Bohemian Rhapsody


MELHORES EFEITOS ESPECIAIS
O primeiro homem


MELHOR MAQUIAGEM E PENTEADO
Vice

MELHOR EDIÇÃO DE SOM
Bohemian Rhapsody


MELHOR MIXAGEM DE SOM
Bohemian Rhapsody


MELHOR TRILHA SONORA
Pantera Negra


MELHOR CANÇÃO ORIGINAL
Shallow (Nasce uma Estrela)


MELHOR DOCUMENTÁRIO
Free Solo


MELHOR CURTA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO
Absorvendo o tabu


MELHOR CURTA-METRAGEM DE FICÇÃO
Skin


MELHOR CURTA-METRAGEM ANIMADA
Bao








quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Crítica: "Minha Fama de Mau"

Por Graça Paes, RJ




Com direção de Lui Farias, roteiro de Farias, L.G. Bayão e Letícia Mey baseado na autobiografia homônima de Erasmo Carlos, “Minha Fama de Mau”, a cinebiografia, “Minha Fama de Mau”, estreia nos cinemas dia 14 de fevereiro. 



A trama é conduzida pela narração de Erasmo, personagem de Chay Suede, que nos apresenta diversas fases da vida do cantor, o início da carreira, os primeiros parceiros musicais, a fama, sua amizade com Roberto Carlos e parte de sua vida pessoal, incluindo seus altos e baixos. É um mix de musical, drama, comédia e romance. Com uma linguagem dinâmica e leve.




Tecnicamente, o filme surpreende pela qualidade. Tem uma montagem bem criativa e dinâmica o que dá um gás ao longa. A direção de arte, cenários, figurinos, penteados, é muito bem produzida. Direção e roteiro são bons e a fotografia tem vida. 



Sobre o elenco, Chay Suede está brilhante, no papel de Erasmo, assim como Gabriel Leone, como Roberto e Malu Rodrigues, como Wanderléa.  Esse trio dá um show, e saiba que eles cantam de verdade no longa e que seguem o estilo vocal e os trejeitos de seus personagens com maestria. O roteiro e a direção deram a Chay Suede, que é puro talento e carisma, a oportunidade de encenar um Erasmo bem-humorado e até meio fanfarrão que noz conduz a diversos pontos de sua história. 



Um fato que merece destaque é o link dentro do filme que retrata a obra de Roberto Farias, para quem desconhece, o pai do diretor, que era quem dirigia os longas com Roberto Carlos e que fez parte dessa época retratada no filme, já que Roberto e Erasmo fizeram composições para os longas. Uma cena clássica aparece no longa e nos remete aos famosos filmes do Rei.



O filme tem umas mensagens que merecem reflexão. Entre elas, os altos e baixos da carreira artística, a força de uma amizade e a busca por um sonho. 



Se você curtiu a jovem guarda irá amar reviver essa época, se tem vontade de saber mais o longa transmite uma bela fase dessa épica áurea da música. 



A Agencia Zapp News já assistiu e nossa nota é DEZ. 







Crítica: Alita: Anjo de Combate

Por Graça Paes, RJ 


“Alita: Anjo de Combate” , filme de fantasia/ ficção científica, é adaptado do Gunnm, de ficção científica, um mangá, de Yukito Kishiro. Para quem não sabe o que é mangá são histórias em quadrinhos no estilo japonês. Gunnm foi lançado no Japão, em 15 de dezembro de 1990 e na sequência foi lançado em vários países da Ásia, Europa, América Latina, no Brasil e nos Estados Unidos. Nos EUA recebeu o nome de “Battle Angel Alita”.



Com o sucesso do mangá, em vários países, em1993, foram lançados dois episódios OVA que é um formato de animação que consiste em um ou mais episódios de anime que são lançados diretamente no mercado. Nos dias atuais são os lançados direto em DVD/ Blu-ray, sem prévia exibição na televisão ou nos cinemas. 



Transformar “Battle Angel Alita” em filme era uma ideia antiga de James Cameron, mas envolvido com Avatar e outros projetos, ele passou a bola para Robert Rodriguez um especialista em filmes de ação. Com a direção de  Rodriguez e a trilha sonora de Junkie XL, “Alita: Anjo de Combate”, um mix de quatro volumes do Mangá, uma revolução cinematográfica, chega a tela dos cinemas, na quinta-feira, dia 14 de fevereiro. A produção é um mix de ficção-científica, mesclada a fantasia, a boas cenas de ação e a uma pincelada de romance.




“Alita: Anjo de Combate” conta a história da jovem e apaixonante ciborgue (Rosa Salazar) que é encontrada danificada em um ferro velho, em um futuro que ela desconhece, e que apesar das avarias, ela responde bem aos consertos do médico especialista em cibernética Ido (Christoph Waltz). Enquanto Alita aprende a lidar com a sua nova vida e caminhar pelas ruas traiçoeiras da Cidade de Ferro, Ido tenta protegê-la da sua misteriosa história. Mas, a jovem vai em busca de sua identidade, enfrenta vários desafios e aos poucos descobre que tem aptidões e habilidades para combate. Pelo caminho ela ganha um amigo, Hugo (Keean Johnson), que a ajuda a recuperar as suas memórias. Mas é neste momento que as forças mortais e corruptas que controlam a cidade vêm atrás de Alita, já que a jovem pode ser a chave para a salvação dos seus amigos, família e do mundo que amava.  É uma aventura épica de esperança e força.




Bem menos violento que os quatro volumes de mangá, para não chocar demais, o longa ameniza as cenas de combate levando para a telona um sangue azul e pontuando a história da mocinha que busca suas origens e enfrenta muitas situações complicadas com o surgimento de um possível romance o jovem humano Hugo. 



Tecnicamente, o filme prima pela excelência ao modificar os atores com efeitos e de inserir em vários personagens partes cibernéticas. É o que chamamos de CGI (Computer Graphic Imagery), a aplicação da computação gráfica 3D. O uso desta tecnologia, atrelado ao trabalho dos atores, principalmente ao da atriz Rosa Salazar é surpreendente. Todos os efeitos especiais, principalmente o dos olhos dos ciborgues, são sensacionais. A direção de arte também é excelente com a criação dos cenários retratados, como o ferro velho e a cidade da sucata. E claro uma das especialidades de Robert Rodriguez, cenas de ação, são muito bem realizadas. 



O roteiro é bom, mas juntar quatro mangás em um único filme deixou pequenas arestas. Tem uma boa montagem e boa maquiagem. O som é de excelente qualidade. É o tipo de obra que requer salas de cinema com alta tecnologia e melhor qualidade de som.


“Alita: Anjo de Combate” é o tipo de filme para você assistir e sair da sala de cinema falando muito tempo sobre ele. A obra atrai o publico por sua magia. 



A Agencia Zapp News já assistiu e nossa nota é 9.












segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

"Roma" é eleito Melhor Filme no BAFTA 2019



Por Graça Paes, RJ 



A 72.ª cerimônia do British Academy Film Awards, mais conhecida como BAFTA 2019, produzida pela British Academy of Film and Television Arts (BAFTA), foi realizada em 10 de fevereiro de 2019, no Royal Albert Hall, em Londres, para celebrar as melhores contribuições, britânicas e internacionais, à industria do cinema no ano de 2018. 





Confira a lista dos vencedores:

MELHOR FILME: "Roma"

MELHOR ESTREIA DE UM ROTEIRISTA, DIRETOR OU PRODUTOR BRITÂNICO: "Beast"

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL: "A Favorita"

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO: "Infiltrado na Klan"

MELHOR FOTOGRAFIA: "Roma"

MELHOR FIGURINO: "A Favorita"

MELHOR SOM: "Bohemian Rhapsody"

MELHOR EDIÇÃO: "Vice"

MELHOR EFEITOS VISUAIS: "Pantera Negra"

MELHOR CURTA-METRAGEM BRITÂNICO: "73 Cows"

MELHOR ANIMAÇÃO EM CURTA-METRAGEM: "Roughhouse"

MELHOR DOCUMENTÁRIO: "Free Solo"

MELHOR ANIMAÇÃO : "Homem-Aranha: No Aranhaverso"

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE: "A Favorita"

MELHOR MAQUIAGEM: "A Favorita"

MELHOR TRILHA SONORA: "Nasce Uma Estrela"

MELHOR ATRIZ/ATOR EM ASCENSÃO: Letitia Wright


quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Crítica do filme: "Guerra Fria"

Por Graça Paes, RJ



Coprodução França, Polônia e Reino Unido, Palma de Ouro de Melhor direção em Cannes e com três indicações ao Oscar 2019, Melhor Diretor, Melhor Filme Estrangeiro, Melhor Fotografia, o longa "Guerra Fria", inspirado em fatos reais, com direção de Paweł Pawlikowski, estreia na quinta-feira, dia 7 de fevereiro nos cinemas.

A trama retrata o período da Guerra Fria, entre a Polônia stalinista e a Paris boêmia da década de 1950, onde duas pessoas, de diferentes origens e temperamentos, um pianista e maestro, amante da liberdade e uma bela e jovem cantora, completamente incompatíveis, se apaixonam. 


O filme começa no ano de 1949, época que a Polônia estava sob o domínio stalinista. E, paralelo aos problemas políticos, dois professores decidem percorrer o interior do país em busca de vozes para integrar um grupo musical dedicado à canções populares/ folclóricas. Nas audições, um dos professores, Wiktor se impressiona com a jovem Zula, tanto por seu talento, como por sua beleza. 



Em pouco tempo, Zula conquista o posto de estrela do grupo Mazurek, nome fictício inspirado no famoso Mazowsze, um grupo folclórico polonês, cujos integrantes estão no filme. 




O sucesso do Mazurek desperta o interesse do grupo em alçar novos voos e sair dos limites da Polônia, o que não agrada Wiktor. Mas, agrada a jovem Zula, que neste período já  vivencia um romance com Wiktor. 




Os encontros e desencontros do casal, seus temperamentos opostos e aspirações contrárias, e o sentimento que os une é o molho especial desse filme e o pano de fundo deste filme cercado por belos cenários e figurinos de época. 



O longa é protagonizado por Joanna Kulig, Tomasz Kot e Jeanne Balibar cujos personagens são baseados nos pais do diretor Pawlikowski, e batizados com seus respectivos nomes, Wiktor e Zula. O longa é apenas inspirado no casal, não retratando fielmente sua história.


O drama / romance tem uma bela trilha sonora e chama atenção pela estética. É feito no formato 4:3, também chamado de janela clássica ou tela quadrada, que era o modelo usado pelo cinema até 1950 e tem a brilhante fotografia de Lukasz Zal. 

A Agência Zapp News já assistiu e nossa nota é 9.

Confira o trailer: