quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Crítica do filme "Eu, Tonya"

Por Graça Paes, (Agência Zapp News) 

     

 A Agência Zapp News, por todo o conjunto da obra, dá nota 10. O longa, baseado em fatos reais, é uma história muito bem contada, encenada, dirigida, com uma trilha sonora incrível. Nem dá para cochilar. Cenas brilhantes, fotografia espetacular, direção excelente de Craig Gillespie, e uma brilhante atuação de Margot Robbie, como Tonya Harding, que lhe rendeu a indicação ao Oscar 2018, como melhor atriz. 

     

O longa retrata a vida e a trajetória da patinadora artística Tonya Harding que posteriormente se tornou boxeadora e do fatídico "incidente" que a tirou da patinação.  A história é contada desde sua infância até a fase adulta. Ligando os acontecimentos familiares as conquistas e desilusões com o esporte. Ela disputou por duas vezes os Jogos Olímpicos,  foi vencedora do campeonato nacional americano e conquistou a medalha de prata no Campeonato Mundial de 1991.  

     

Conhecida por sua força atlética, Harding foi a segunda mulher no mundo, e a primeira mulher americana, a realizar o salto triplo axel em competições. Era insubordinada, teve muitos problemas com juízes, mas sabia o que fazia no gelo.

      

No auge de sua carreira, ela foi envolvida numa trama chamada de “incidente” que foi manchete dos principais veículos na imprensa mundial da época. Ela foi acusada de conspiração. Na ocasião, um indivíduo atingiu o joelho de Nancy Kerrigan, sua colega de patinação, membro da seleção nacional de patinação nos Jogos Olímpicos de inverno de Lillehammer (Noruega), e uma de suas principais concorrentes. Porém, o jogo virou, e o que era para ter sido para ajudar, na cabeça de seu ex-marido, acabou por findar uma carreira promissora. Tonya Harding sai de cena e sua oponente e amiga, mesmo agredida, consegue subir ao pódio e conquistar uma medalha de prata.    

  Tonya Harding deu adeus a carreira quando a federação acabou vetando de forma vitalícia sua volta às pistas de gelo, após ter ficado comprovada a mentoria de seu ex-marido, Jeff Gillooly, com Shawn Eckhardt e Shane Stant ao ataque contra Nancy Kerrigan durante o Campeonato dos Estados Unidos de 1994 em Detroit.      O longa fala de relacionamento familiar, violência doméstica, carências e desilusões de adolescente. E, também sobre a luta que é para se manter no esporte, conquistar medalhas e obter boas pontuações no gelo. "Eu, Tonya", de Craig Gillespie, concorre a três Oscar em 2018: melhor atriz (Margot Robbie), melhor atriz coadjuvante (Allison Janney) e montagem.         

   

 O filme estreia dia 22 de fevereiro.    


Crítica do filme "Trama Fantasma"

Por Graça Paes, RJ (Agência Zapp News)

     

A Agência Zapp News dá nota 9 para o filme "Trama Fantasma". É um bom filme, ele te prende à tela, mas tem muitas cenas paradas. Me encantou muito o figurino e os cenários que retratam os anos 1950,  que aliás, é tratado com muita delicadeza e fidelização. O filme também resgata o glamour e a alta costura da época.

  

Tem excelentes atuações de Daniel Day-Lewis como Reynolds Woodcock, um renomado estilista e a novata atriz Vicky Krieps, que dá vida a Alma, sua modelo, musa, e posteriormente esposa. Um desafio enorme para uma atriz novata,  já que ela é a protagonista da história, ao lado de Daniel Day-Lewis, que neste trabalho encerra sua brilhante e premiada carreira. Vicky Krieps bem eu merecia uma indicação a estatueta, pois é surpreendente. 



Paul Thomas Anderson , em seu sétimo longa, sendo o primeiro filme britânico, trabalha muito bem em cima de um roteiro bem amarradinho embalado por uma trilha sonora brilhante e uma bela fotografia. O filme só peca na falta de ação, mas o bom roteiro te prende a poltrona.       


O longa marca a despedida de Day-Lewis, já que o astro decidiu parar a carreira ainda no auge. E, com uma excelente atuação como Reynolds Woodcock. E, com o pontapé inicial do  talento de uma novata, a atriz Vicky Krieps, que pelo visto ainda terá muito a mostrar na sétima arte.     


A trama, cuja direção é de Paul Thomas Anderson, recebeu seis indicações ao Oscar 2018, incluindo melhor filme, melhor ator (Daniel Day-Lewis), melhor diretor (Paul Thomas Anderson). E foi vencedor do Bafta 2018, considerado o Oscar britânico, na categoria melhor figurino para Mark Bridges. Além de figurino, ele também teve indicações para as categorias melhor ator, Daniel Day-Lewis, melhor atriz coadjuvante, Lesley Manville, e melhor trilha sonora, Jonny Greenwood.  


   

Na trama, que estreia dia 22 de fevereiro, Daniel Day-Lewis é Reynolds Woodcock um estilista metódico e muito focado que tira a inspiração de suas criações da convivência com as mulheres que fazem parte de sua vida. Ele se torna renomado por vestir a realeza, as estrelas de cinema, socialites e damas da alta sociedade. Só que o inabalável e intocável Woodcock vê sua vida rotineira e pacata, ao lado da irmã e cúmplice, interpretada por Lesley Manville,  indicada ao Oscar como melhor atriz coadjuvante, perder o rumo com a chegada de Alma. Ela não é uma mulher qualquer que entra e sai de sua vida. A jovem, chega e se torna sua principal modelo, musa inspiradora e posteriormente esposa. O então relacionamento passa a ser uma questão de sobrevivência. O "amor" que une este casal tem um poder destrutivo, como existe em alguns relacionamentos amorosos, e o longa aborda estas implicações no dia-a-dia. É para assistir prestando bastante atenção em cada detalhe.   Que venha o Oscar!!!    


quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Crítica do filme Pantera Negra

Por Graça Paes, (Agência Zapp News)






A Agência Zapp News dá nota 9.5 para o filme 'Pantera Negra'. Marvel ousa em  'Pantera Negra',  um filme bem caro, cerca de 200 milhões de dólares, mas que justifica seus altos valores na tela. O longa sai da caixinha e aposta em um elenco formado por muitos atores negros, algo nunca visto antes num filme do gênero. É um filme forte, reflexivo, mas que não perde o feeling da saga dos super-heróis.






O filme também ousa ao apostar em heroínas, mulheres, negras e poderosas, e entre elas, quem mais se destaca é Leticia Wright, a Shuri, a irmã do protagonista. Mas,  Lupita Nyong'o  e Danai Gurira  também estão maravilhosamente bem em cena como guerreiras nas cenas de combate. São a personificação do empoderamento. As mulheres sabem lutar, se defender,  e podem sim ajudar uma nação em apuros.






No longa, o 'Pantera Negra'  acompanha T’Challa que, após a morte de seu pai, o Rei de Wakanda, volta pra casa. O local é isolado, mas tecnologicamente avançado. Ele retorna a nação africana para a sucessão ao trono e para ocupar o seu lugar de direito como rei. Mas,  com o reaparecimento de um velho e poderoso inimigo, o valor de T’Challa como rei,  e como 'Pantera Negra',  é testado quando ele é levado a um conflito que coloca o destino de Wakanda, e do mundo todo, em risco. Confrontado, o jovem rei precisa reunir seus aliados e liberar todo o poder do 'Pantera Negra' para derrotar seus inimigos e assegurar a segurança de seu povo e de seu modo de viver. E, para obter êxito muita coisa rola na telona.



A trama te prende. Envolve embates políticos e é cheia de reviravoltas. Certamente irá te deixar de queixo caído. Tudo embalado por uma bela trilha sonora, um bom roteiro, uma boa fotografia e maravilhosos atores em cena.







É um filme para assistir em família. Você não pode perder.  Estreia dia 15 de fevereiro.