quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Crítica: Alita: Anjo de Combate

Por Graça Paes, RJ 


“Alita: Anjo de Combate” , filme de fantasia/ ficção científica, é adaptado do Gunnm, de ficção científica, um mangá, de Yukito Kishiro. Para quem não sabe o que é mangá são histórias em quadrinhos no estilo japonês. Gunnm foi lançado no Japão, em 15 de dezembro de 1990 e na sequência foi lançado em vários países da Ásia, Europa, América Latina, no Brasil e nos Estados Unidos. Nos EUA recebeu o nome de “Battle Angel Alita”.



Com o sucesso do mangá, em vários países, em1993, foram lançados dois episódios OVA que é um formato de animação que consiste em um ou mais episódios de anime que são lançados diretamente no mercado. Nos dias atuais são os lançados direto em DVD/ Blu-ray, sem prévia exibição na televisão ou nos cinemas. 



Transformar “Battle Angel Alita” em filme era uma ideia antiga de James Cameron, mas envolvido com Avatar e outros projetos, ele passou a bola para Robert Rodriguez um especialista em filmes de ação. Com a direção de  Rodriguez e a trilha sonora de Junkie XL, “Alita: Anjo de Combate”, um mix de quatro volumes do Mangá, uma revolução cinematográfica, chega a tela dos cinemas, na quinta-feira, dia 14 de fevereiro. A produção é um mix de ficção-científica, mesclada a fantasia, a boas cenas de ação e a uma pincelada de romance.




“Alita: Anjo de Combate” conta a história da jovem e apaixonante ciborgue (Rosa Salazar) que é encontrada danificada em um ferro velho, em um futuro que ela desconhece, e que apesar das avarias, ela responde bem aos consertos do médico especialista em cibernética Ido (Christoph Waltz). Enquanto Alita aprende a lidar com a sua nova vida e caminhar pelas ruas traiçoeiras da Cidade de Ferro, Ido tenta protegê-la da sua misteriosa história. Mas, a jovem vai em busca de sua identidade, enfrenta vários desafios e aos poucos descobre que tem aptidões e habilidades para combate. Pelo caminho ela ganha um amigo, Hugo (Keean Johnson), que a ajuda a recuperar as suas memórias. Mas é neste momento que as forças mortais e corruptas que controlam a cidade vêm atrás de Alita, já que a jovem pode ser a chave para a salvação dos seus amigos, família e do mundo que amava.  É uma aventura épica de esperança e força.




Bem menos violento que os quatro volumes de mangá, para não chocar demais, o longa ameniza as cenas de combate levando para a telona um sangue azul e pontuando a história da mocinha que busca suas origens e enfrenta muitas situações complicadas com o surgimento de um possível romance o jovem humano Hugo. 



Tecnicamente, o filme prima pela excelência ao modificar os atores com efeitos e de inserir em vários personagens partes cibernéticas. É o que chamamos de CGI (Computer Graphic Imagery), a aplicação da computação gráfica 3D. O uso desta tecnologia, atrelado ao trabalho dos atores, principalmente ao da atriz Rosa Salazar é surpreendente. Todos os efeitos especiais, principalmente o dos olhos dos ciborgues, são sensacionais. A direção de arte também é excelente com a criação dos cenários retratados, como o ferro velho e a cidade da sucata. E claro uma das especialidades de Robert Rodriguez, cenas de ação, são muito bem realizadas. 



O roteiro é bom, mas juntar quatro mangás em um único filme deixou pequenas arestas. Tem uma boa montagem e boa maquiagem. O som é de excelente qualidade. É o tipo de obra que requer salas de cinema com alta tecnologia e melhor qualidade de som.


“Alita: Anjo de Combate” é o tipo de filme para você assistir e sair da sala de cinema falando muito tempo sobre ele. A obra atrai o publico por sua magia. 



A Agencia Zapp News já assistiu e nossa nota é 9.












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