quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Crítica do filme: Megatubarão

Por Graça Paes, RJ 



Com direção de Jon Turteltaub, produção de Belle Avery, Lorenzo di Bonaventura e Colin Wilson, o longa Megatubarão, baseado no best-seller "Meg" de Steve Alten, estrelado por Jason Statham, conhecido por filmes de ação, e em excelente forma física, estreia nos cinemas de todo Brasil dia 9 de agosto. 




O longa Megatubarão nos remete a uma estação de pesquisas submarinas e a fossa mais profunda do Oceano Pacífico, ainda não explorada, cheia de mistérios, onde a tripulação de um submarino que realiza pesquisas fica presa. No início do longa,  não se sabe o que atacou o submarino, mas aos poucos, a equipe passa a ter certeza de que é uma criatura do fundo do mar atacou a embarcação. 




Aos poucos também nos é revelado que se trata de um animal pré-histórico, que todos achavam estar extinto. É um tubarão que possui mais de 20 metros de comprimento, chamado de megalodonte ou tubarão branco-gigante. Foi uma espécie de tubarão gigante, que realmente existiu, que viveu entre nós 2,6 milhões de anos atrás, no período Mioceno no Oceano Pacífico.




Devido ao problema com o submarino, a estação de pesquisas está focada na tarefa de tirar estas pessoas das profundezas do oceano, e para tal contrata Jonas Taylor (Jason Statham), um mergulhador especializado em resgates deste tipo. E, para salvar os pesquisadores da área mais profunda do oceano, o ex-socorrista, que já se considerava aposentado, volta a ativa, ao ser convocado pelo oceanógrafo, Dr. Zhang (Winston Chao), e passa a trabalhar em conjunto com a pesquisadora Suyin (Li Bingbing), filha do oceanógrafo e pesquisadora, que acredita ter condições de traçar os destinos da operação.




Filmes com essa temática sempre são uma incógnita quanto ao gosto do publico. Mas, é fato que são mega produções que merecem nossa apreciação. A começar pelos bichanos utilizados nos longas, neste caso, possíveis pelo avanço da tecnologia.  




O "Megatubarão" dessa história foi criado em computador, após uma vasta pesquisa sobre a espécie. O que está na telona é um trabalho muito bem feito. 



Sobre as locações, como parte do financiamento do filme vem da China, e por esta questão, o cenário central desta história é a ilha chinesa de Hainan. Mas, o longa também teve filmagens no golfo de Hauraki e nos tanques de Auckland em Nova Zelândia. 




Analisando tecnicamente, a fotografia é excelente. O roteiro é bem escrito. Ele é uma mistura de ficção científica com pegadas de ação e uma leve pitada de romance e comédia que dão leveza ao que se assiste na telona.  Assim como a pureza de ter uma criança norteando esta história. A trilha sonora é básica. Já a maquiagem é muito bem feita, assim como os efeitos especiais e a arte. 




É um longa que te coloca para pensar. Mesmo o tema sendo sobre uma criatura, já tão explorada na telona, que é o tubarão, desta vez, sendo um megatubarão, e de seus ataques ou possíveis ataques, que sempre levam mocinhos e mocinhas ao desespero, este filme, especificamente, te fará refletir sobre alguns temas bem relevantes e atuais, como: empoderamento, investimento, poder, avanços tecnológicos, empatia, amizade, família, profissionalismo, saber ouvir, os mistérios que cercam o mar e os oceanos, entre outros. 




Não vou dar spoiler. Mas, classifico o filme como bom. Daquele que dá para você assistir sozinho, com amigos ou em família. Fique tranquilo, que o diretor Jon Turteltaub não explora o desespero nesta história e nem explora ataques sanguinários. Todas as ações do longa são bem dosadas. Você irá mais sorrir do que se assustar. Vale a pena assistir. 




A Agência Zapp News já assistiu e nossa nota é 8, 5. 



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