quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Crítica do filme “Cadáver”


Por Graça Paes, RJ
Com direção de Diederik Van Rooijen, roteiro de Brian Soeve, trilha sonora de John Frizzell e produção de Todd Garner e Sean Robins, o longa “Cadáver” estreia dia 29 de novembro nos cinemas.




O longa é sobre uma sessão de exorcismo que sai do controle e ceifa a vida de uma jovem. Três meses depois, a ex-policial Megan Reed, que está trabalhando no necrotério de um hospital, recebe um cadáver de mulher desfigurado. E, ao que tudo indica é a da mesma mulher. Trabalhando a noite e sozinha no cenário sombrio do necrotério do hospitais cheio de corredores, após a chegada deste cadáver, Megan passa a ter visões horripilantes. 





O longa não é bem um filme de terror, ele se enquadra mais para um suspense leve, até mesmo com alguns toques de humor. Os atores são bons, assim como a maquiagem e os efeitos especiais, mas o cenário repetitivo e a falta de ritmo em algumas tomadas tornam a exibição um pouco lenta. Não é uma história cheias de clichês e nem abusa de Jump scare.

Vá ao cinema. Assista o longa e tire suas próprias conclusões. E, é claro, se prepare para alguns sustinhos.


A Agência Zapp News já assistiu e nossa nota é 8. 


Crítica do filme: “As Viúvas”


Por Graça Paes, RJ

O longa dirigido por Steve McQueen, a partir de um roteiro de McQueen e Gillian Flynn, baseado na série ITV de 1983 com o mesmo nome, com trilha sonora de Hans Zimmer e Thomas Newman, fotografia de Sean Bobbitt, estreia dia 29 de novembro nos cinemas.


Com um elenco estelar e uma história repleta de drama e ação, o longa foi o escolhido para abertura do Festival do Rio em 2018. Widows (As Viúvas) é sobre um assalto planejado por um grande criminoso, Harry Rawlings (Liam Neeson) e seus comparsas, Florek Gunner (Jon Bernthal),Carlos Perelli (Manuel Garcia-Rulfo) e Jimmy Nunn (Coburn Goss). O crime é malsucedido e causa a morte da quadrilha. A partir daí as viúvas Veronica Rawlings (Viola Davis, imponente), Linda Perelli (Michelle Rodriguez), Alice Gunner (Elizabeth Debicki) e Amanda Nunn (Carrie Coon) serão inseridas em situações dramáticas decorrentes dos atos praticados pelo bando. E, elas terão que se unir para saírem com dignidade desta história. 




O filme aborda os bastidores sórdidos da política, da polícia, do submundo e do poder em geral, até mesmo o religioso, da cidade de Chicago. Também fala de amor, traição e cumplicidade.



Vá ao cinema e contemple esta bela história que merece salas com alta qualidade como as Imax, Xplus, entre outras. 



A agência Zapp News já assistiu e nossa nota é 9. 


Crítica do filme: “Robin Hood - A Origem”


 Por Graça Paes, RJ



Com direção de Otto Bathurst,  roteiro de Bem Chandler e David James Kellye trilha sonora de Joseph Trapanese, o filme “Robin Hood - A Origem” estreia nos cinemas dia 29 de novembro. 




O longa mostra que muito antes de se tornar o príncipe dos ladrões, Robin Hood era um nobre que tinha uma vida pacata até ser enviado para uma Guerra onde fica por quatro anos. Quando ele retorna a sua cidade natal, ele percebe que só teve perdas. sua mansão foi saqueada e destruída sob ordens do Xerife de Nottingham (Ben Mendelsohn) e sua amada Marian (Eve Hewson) está casada com outro homem. Já que ele não tem mais nada a perder, ele se rebela e com a ajuda de John, um até então adversário de guerra, ele junta um bando para combater o Xerife e a Igreja, que rouba dos pobres para dar aos ricos. O plano é reverter a situação roubar dos ricos e dar aos pobres. 




Cercado de drama, romance e cenas de ação, “Robin Hood - A Origem”, desconstrói tudo o que já se viu sobre o “ladrão” que roubava dos ricos para ajudar aos pobres. Ele se encaixa nessa  “modinha” de reformular histórias. Esta versão é traduzida como uma versão revisionista. Robin é quase um super herói. 




O título se refere a origem, pois neste longa é retratado o que levou Robin Hood a roubar e viver na floresta. E, assim como acontece com outros filmes sobre super heróis, ele usa um disfarce, que neste caso é apenas um capus. No dia-a-dia, ele é apenas o nobre de Loxley, que volta a cidade, após a Guerra. Como Loxley, o jovem, tem acesso aos mais altos círculos da sociedade de onde irá obter as informações necessárias sobre os planos do Xerife e da Igreja para roubar os pobres. 

A direção de arte, maquiagem e os efeitos especiais são bons. Já o roteiro e a direção deixam algumas lacunas soltas, assim como a montagem. A trilha sonora é compatível ao roteiro.



A Agência Zapp News assistiu e deu nota 7,8. 



Crítica do filme: “De repente uma família”


Por Graça Paes, RJ


Com direção e roteiro de Sean Anders e baseado em fatos reais DE REPENTE UMA FAMÍLIA (INSTANT FAMILY) estreia dia 29 de novembro nos cinemas. 



O longa é sobre a história de um jovem casal que decide adotar uma criança. Durante o processo de adoção, eles acabam se apaixonando por uma menina, só que ela tem mais dois irmãos, um deles, a adolescente Lizzie (Isabela Moner), uma garota de temperamento forte e que se sente responsável pelos irmãos mais novos. Quando eles levam o trio para casa, a vida do casal muda completamente assim como a vida dos três irmãos. A partir daí, muita emoção e ação tomam conta da telona que ainda inclui as peripécias da carismática vovó Sandy (Margo Martindale). 


O longa nos leva a várias reflexões além de paternidade e maternidade. Aborda questões como amor ao próximo, cumplicidade entre irmãos, adolescência, responsabilidade e núcleo familiar. 


Vá ao cinema e se prepare, pois inevitavelmente as lágrimas vão rolar. Tecnicamente o filme é bom, atores e cenas muito bem dirigidas. 




A Agência Zapp News assistiu e deu nota 9.5. 





quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Começa a 3a. Edição do Festival de Petrópolis 2018, RJ, com exibições de filmes e mostras


Por Graça Paes, RJ


A partir de quarta-feira, dia 28 de novembro, começa a Terceira Edição do Festival de Cinema de Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro.  As exibições de filmes serão realizadas no SESC Quitandinha e no Cineclube do Filé.  A programação é gratuita e vai até sábado, dia 1 de dezembro e também vai incluir várias atividades culturais. De acordo com os organizadores, a expectativa é que cerca de 8.000 pessoas circulem pelo evento até o fim de semana.




O Festival de Petrópolis também terá quatro mostras: “Panorama Nacional”, “Mostra Globo News/ Globo Filmes”, “Mostra Infanto-Juvenil” e “Clássicos Franceses”. E, além disso, serão exibidos curtas realizados por alunos do curso de Cinema da Universidade Estácio de Sá.




E para os apaixonados pela Gastronomia, este ano, a ação “Circuito ArtCine Gastronômico” terá nove estabelecimentos que vão desenvolver pratos especiais inspirados em filmes de sucesso.




A programação completa dos quatro dias do Festival de Petrópolis e outras informações estão no site oficial do evento. 







sábado, 24 de novembro de 2018

Noite de premiação do Rio Fantastik Festival 2018 reúne cineastas, atores e produtores no RJ



Troféu Cramulhão


A terceira edição do Rio Fantastik Festival 2018 foi realizada de 15 a 23 de novembrocom a exibição de 6 curtas-metragens e 12 longasno Cine Joia, Em Copacabana, na cidade do Rio de Janeiro.  O Festival reúne filmes e curta metragens, nacionais e co-produções, dos gêneros Fantástico, Terror/Horror e Suspense. 

 


Mario Abbade, Neville D'Almeida e Christian de Castro


 A noite de premiação foi realizada no Café Corcovado, no Cosme Velho, na Zona Sul do Rio de Janeiro.




A atriz Luciana Paes




Graça Paes e o ator Roberto Rowntree




A atriz Lorena-Castanheira com o diretor Alex Levy-Heller
     
         
Os Premiados da noite, pelo Júri oficial formado pela atriz Alessandra Verney, o diretor Hsu Chien e o roteirista Rodrigo Lages foram:

CATEGORIA LONGA METRAGEM
Melhor Longa-metragem: “A sombra do pai”, de Gabriela Amaral Almeida (Troféu Cramulhão) Diretor Longa-metragem: Gabriela Amaral Almeida por “A sombra do pai”  (Troféu Cramulhão)  Atriz: Fabíula Nascimento por “Morto não fala”   (Troféu Cramulhão)
Ator: Julio Machado por “A sombra do pai”   (Troféu Cramulhão)
Menção Honrosa para a Fotografia de “O barco”, de Petrus Cariry


 

Wesley Gondim
 

CATEGORIA CURTA METRAGEM
Melhor Curta-metragem: “Para minha Gata Mieze”, de Wesley Gondim
Diretor Curta-metragem: Armando Fonseca, Raphael Borghi por “A última cova”

 
CATEGORIA VOTO POPULAR Longa-metragem: “Christabel”, de Alex Levy-Heller Curta-metragem: “Lilith”, de Edem Ortegal  




Juri da critica


Os Premiados da noite, pelo Júri da crítica formado pelo integrantes da Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro  - ACCRJ,  Ana Rodrigues, Bruno Giacobbo, Francisco Carbone, Graça Paes e Zeca Seabra foram:


CATEGORIA LONGA METRAGEM
Melhor Longa-metragem: “A sombra do pai”, de Gabriela Amaral Almeida
Diretor Longa-metragem: Dennison Ramalho por “Morto não fala”




A Atriz Clarissa Pinheiro representando toda a equipe de Mata Negra
    
   
MENÇÃO HONROSA
Menção Honrosa Fotografia de Longa Metragem para o filme  “Los Silencios”, de Beatriz Seigner Menção Honrosa para Efeitos e Maquiagem o filme “Mata negra”, de Rodrigo Aragão

 
CATEGORIA CURTA METRAGEM  
Melhor Curta metragem: “Para minha Gata Mieze”, de Wesley Gondim
Melhor Diretor Curta-metragem: Edem Ortegal por “Lilith”

A homenagem especial do evento foi para o cineasta Ivan Cardoso, na noite de abertura. 
 
 
Presidente da Ancine, Christian de Castro 


FOTOS DE DANIEL PINHEIRO/AG.NEWS
 

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Crítica do filme: “A Voz do Silêncio”

Por Graça Paes, RJ



O drama “A Voz do Silêncio” com direção de André Ristum, roteiro de André Ristum e Marco Dutra e produção de André Ristum e Pablo Torrecillas estreia dia 22 de novembro nos cinemas. 



O filme nacional tem como pano de fundo o dia-a-dia de sete pessoas. São sete personagens comuns, com problemas distintos, que buscam o que acreditam que lhes traga satisfação pessoal. Mas, mesmo com vivências distintas e distantes, eles se aproximam, de alguma forma, pela maneira como orientam suas existências com base em preocupações mundanas. 



Quem rouba a cena no longa é a atriz Marieta Severo. Ela dá vida a dona de casa Maria Cláudia. Na telona, nos deparamos com a atriz sem maquiagem e aparentando as marcas da idade. Imersa e entregue a personagem. Maria Claudia é uma mulher sofrida e que vive de forma isolada. Ela briga muito com a filha e idealiza uma vida de glórias para o filho que saiu de casa. 



Com um bom roteiro, atuações brilhantes e boa direção, o filme é do tipo que requer atenção na sala de cinema para identificar os pontos altos da história de cada personagem. 



Ele te fará refletir sobre muitos temas, entre eles, desejos, segredos, família, amizade, depressão, isolamento, entre outros. 



Corra para o cinema. 


A Agência Zapp News já assistiu e nossa nota é 8.

Crítica: ‘Infiltrado na Klan’ (BlacKkKlansman)

Por Graça Paes, RJ

O filme aborda temas polêmicos de uma forma bem peculiar



Dia 22 de novembro chega aos cinemas, o longa ‘Infiltrado na Klan’, BlacKkKlansman, o mais novo trabalho do polêmico diretor Spike Lee.  



Baseado em fatos reais, o filme nos remete ao ano de 1978, quando Ron Stallworth, um policial negro do Colorado, conseguiu se infiltrar na Ku Klux Klan local. Ele se comunicava com os outros membros do grupo por meio de telefonemas e cartas e quando precisava estar fisicamente presente enviava um policial branco no seu lugar. Depois de meses de investigação, Ron se tornou o líder da seita, sendo responsável por sabotar uma série de linchamentos e outros crimes de ódio orquestrados pelos racistas.



Apesar de envolver um tema forte, este é um filme de comédia dramática policial, com roteiro adaptado, co-escrito e dirigido por Spike Lee, baseado no livro autobiográfico Black Klansman, de Ron Stallworth. 



O longa te fará refletir muito sobre vários temas, entre eles, o  RACISMO.  Mas, fica claro que este não foi um trabalho idealizado para chocar, mas sim para reflexão. A obra tem uma excelente pegada de humor, condizente e bem dosado, e também uma dose de romance. 


Na tela também podemos contemplar o belo trabalho orquestrado por Spike Lee, a sensacional fotografia de Chayse Irvin e a magnífica trilha sonora criada por Terence Blanchard, com belíssimas melodias sinfônicas inspiradas nos anos setenta. 


O longa nos mostra a trajetória de Ron Stallworth, personagem interpretado pelo ator John David Washington, que rouba a cena, não somente pelo fato dele ser o protagonista, mas pela atuação magnífica. O ponto de partida para esta história é um anúncio de recrutamento da KKK em um jornal local, que o policial negro lê, e decide fazer contato, mas claro, se passando por um homem branco. Para ganhar confiança dos membros da seita, ele em seu discurso ataca negros e judeus, e assim, consegue conquistar quem o atende. Só que para dar o pontapé inicial as suas investigações, ele, quando convidado a conhecer a organização e seus responsáveis, pede a ajuda de policial branco, que então se faz passar por ele, e a partir daí, ele continua o contato com a seita por telefone, e as investidas físicas são feitas pelo policial branco com sua supervisão.


Sem dar spoiler, mas pontuando que é necessário prestar muita atenção em cada cena, os momentos finais fazem um parâmetro com questões atuais, entre elas, um fato que ocorreu em 2017, na cidade de Charlottesville, no Estado americano da Virgínia, no dia da realização de uma marcha convocada pela extrema-direita, quando várias pessoas ficaram feridas e uma morreu depois que um carro atropelou uma multidão que era contra o protesto. Na época, o governo da Virgínia declarou Estado de emergência para permitir a mobilização das forças de segurança. O acontecimento nos mostra que a luta contra o racismo é de todos e continua, por anos e anos, já que a Ku Klux Klan, um grupo formado em torno da ideologia da supremacia branca, fundado em 1866, sobrevive até os dias de hoje. E, o que mudou de lá para cá? Como ficou os EUA, após a administração de Obama, um político negro, e como está agora com Trump, um político branco? Será que algo mudou na ideologia da Ku Klux Klan, nos últimos 40 anos?

A Agência Zapp News assistiu e deu nota 9. Agora cabe a você ir ao cinema e fazer sua própria reflexão.  

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Crítica: “Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald”

Por Graça Paes, RJ


Novamente com a direção de David Yates e roteiro de J.K. Rowling. Trilha sonora de James Newton Howard e figurino de Colleen Atwood, o segundo filme da franquia Animais Fantásticos estreia dia 15 de novembro nos cinemas.


Em 2016,  J. K. Rowling marcou sua estreia como roteirista no longa 'Animais Fantásticos e Onde Habitam'. O filme, que antecede a história de Harry Potter, leva para a telona um excêntrico magizoologista que carrega uma maleta cheia de animais mágicos coletados durante suas viagens pelo mundo. Só que as criaturas acabam saindo de sua mala em Nova York, e ele terá que usar todas as suas habilidades para capturá-las ou receberá punições da escola de magia. Neste período,  Alvo Dumbledore está de volta a Hogwarts, agora como professor de Transfiguração, enquanto Grindelwald já é uma ameaça mundial. Ele é um  fugitivo, com inúmeros seguidores fanáticos que acreditam que os bruxos devem governar os trouxas, ao invés de se esconder deles, e massacram quem se opõem a eles. Neste longa Grindelwald termina indo para a prisão.


Em 2018, o segundo filme da franquia “Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald” começa com o vilão na prisão, mas nos preparativos para uma transferência dos EUA para a Europa. Só que ele é um bruxo implacável e nada será fácil para seus oponentes. Com sua fuga, o excêntrico magizoologista, Newt Scamander, que carrega uma maleta cheia de animais mágicos coletados durante suas viagens pelo mundo, é recrutado pelo seu antigo professor em Hogwarts, Alvo Dumbledore, para encontrar o terrível bruxo das trevas Gellert Grindelwald, que escapou da custódia da Macusa, o Congresso Mágico dos EUA. Grindewald reúne seguidores e divide o mundo entre seres de magos sangue puro e seres não-mágicos. Dumbledore, questionado por Newt Scamander, sobre a possibilidade dele mesmo enfrentar o bruxo, ele diz ao rapaz que não pode pelo fato de eles já terem sido como irmãos. Só que o rapaz, que no primeiro longa, quase destruiu Nova York está proibido de viajar ao exterior. E segue sua vidinha cuidando de suas criaturas, entre elas os seus parceiros Pickett e Pelúcio. Só que um acontecimento o fará mudar de ideia, e ele sai a caça do bruxo. 

 

Tecnicamente o longa é surpreendente e impactante e supera o primeiro da franquia. Figurinos, direção de arte, efeitos especiais e elenco, todos espetaculares.


O elenco de 'Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald' conta com Eddie Redmayne, Johnny Depp, Katherine Waterston, Jude Law, Ezra Miller, Alison Sudol, Dan Fogler, Zoë Kravitz, Callum Turner, Claudia Kim e Carmen Ejogo.


A trama mescla ação, drama, romance, suspense e comédia de uma forma bem dosada.


É um longa que te prende do início ao fim e alguns de seus pontos altos são a passagem pela Escola de Magia de Hogwarts, que relembra a época em que Newt e Leta Lestrange eram alunos. Newt se mostra apaixonado por ela, mas a moça é noiva do seu irmão Theseus Scamander. O outro ponto alto é sobre o mistério que envolve Grindelwald e Alvo Dumbledore que os impossibilita de se enfrentarem.


Fique ligado, pois a cena final te fará entender todo o filme. 


A Franquia de Animais Fantásticos tem uma sequência de cinco filmes e todos terão a direção de David Yates. O terceiro longa será ambientado na América Latina, mas especificamente no Brasil, na região sudeste, na cidade do Rio de Janeiro dos anos 30. 

A Agência Zapp News assistiu e nossa nota é 10, com louvor.



terça-feira, 13 de novembro de 2018

'Ilha de Ferro': série original do Globoplay estreia dia 14 de novembro

Por Graça Paes, RJ

Surpreendente! Impactante! Espetacular!

Fotos lançamento/ Graça Paes/Zapp News


Na terça-feira, dia 13 de novembro, a direção do Globoplay apresentou a imprensa e convidados a nova série do streaming “Ilha de Ferro”. O evento contou com a presença da autora, da direção e de boa parte do elenco nas dependências do Teatro Riachuelo, no Centro do Rio.





Diversos atores do elenco estavam presentes, entre eles, Cauã Reymond, Klebber Toledo, Maria Casadevall, Sophie Charlotte, Osmar Prado e outros. 




Após a exibição do primeiro episódio foi realizada uma entrevista coletiva e o diretor Afonso Poyart revelou que o projeto o fisgou desde a primeira leitura.  "Sempre que recebo um processo dramatúrgico, o que me intriga é o lado das pessoas. Nesse caso, foi o drama das pessoas que vivem no mar e na terra, que me encantou. Amei o título! Quando eu percebi, eu já tinha lido a temporada inteira. O roteiro é muito bem escrito”, enfatizou ele que também afirmou já estar em planejamento a segunda e terceira temporada. 




Poyart também enfatizou a importância do empenho e da união da equipe. “Vou repetir algo que já falei: 'Todo processo de filmagem é colaborativo e algumas coisas tendem a dar errado, mas é normal! A gente aprende a lidar com isso. Mas, em “A Ilha de Ferro” não teve isso! Achamos uma vibração, fomos moldando e, por incrível que pareça, deu tudo certo'. Foi um processo intenso, visceral!", pontuou Poyart.





Mauro Wilson, o redator final da série, falou um pouco sobre a criação. “A série foi criada em 2008. Ela conta o lado dos petroleiros, das pessoas que se dedicam e ficam longe de suas famílias, onde tudo é perigoso. É um olhar sobre os heróis brasileiros. E segue na mesma sintonia de Carcereiros e dos médicos do Sob Pressão. Sobre profissões que deveria ser mais valorizadas”, relatou. 




A autora Adriana Lunardi contou aos presentes que escreveu a série até o oitavo episódio com o falecido marido Max Mallmann. “Esse projeto foi escrito por Max Mallmann e por mim. Ele faleceu no oitavo episódio, mas espero que vocês se lembrem dele. Para chegarmos a trama nós tivemos muitas referências literárias.  Logo nos primeiros episódios, temos uma citação do filósofo Friedrich Nietzsche e por aí vai, mas o grande desafio foi encontrar a dosagem entre a ação e as relações humanas.", disse ela aos presentes. 




Os atores falaram que já se apaixonaram pelo projeto na primeira leitura. 


Cauã agradeceu a Rede Globo por permitir que ele tenha se dedicado as séries, que para ele é um trabalho bem prazeroso. Também falaram sobre o trabalho em conjunto, as leituras realizadas, os desafios e sobre a grandiosidade da obra, que mescla drama, romance, ação e humor. 



Kleber Toledo agradeceu a parceria com Cauã nas cenas e os ensinamentos de Guel Arraes. 



Sophie Charlotte e Maria Casadeval falaram sobre empoderamento, sobre a bela história de suas personagens e da riqueza de detalhes que as fizeram aceitar estar na série. 




A série “Ilha de Ferro” é ambientada em uma plataforma de exploração de petróleo e conta a história de uma equipe que se divide entre os dilemas da vida familiar em terra firme e o clima de ebulição em alto-mar.



Para promover “Ilha de Ferro” a Rede Globo irá exibir um episódio especial da série na segunda-feira, dia 19 de novembro, na Tela Quente, assim como fez com as séries "The Good Doctor" e "Assédio”. 


Ilha de Ferro é uma obra escrita por Adriana Lunardi em parceria com o falecido marido, Max Mallmann, e redação final de Mauro Wilson. A direção é de Afonso Poyart. A primeira temporada da série tem 12 episódios e a partir do dia 14 de novembro estará disponível no Globoplay!