Por Graça Paes, RJ
Com direção de Otto Bathurst, roteiro de Bem Chandler e David James Kellye
trilha sonora de Joseph Trapanese, o filme “Robin Hood - A Origem” estreia nos
cinemas dia 29 de novembro.
O longa mostra que muito antes de se tornar o
príncipe dos ladrões, Robin Hood era um nobre que tinha uma vida pacata até ser
enviado para uma Guerra onde fica por quatro anos. Quando ele retorna a sua
cidade natal, ele percebe que só teve perdas. sua mansão foi saqueada e
destruída sob ordens do Xerife de Nottingham (Ben Mendelsohn) e sua amada
Marian (Eve Hewson) está casada com outro homem. Já que ele não tem mais nada a
perder, ele se rebela e com a ajuda de John, um até então adversário de guerra,
ele junta um bando para combater o Xerife e a Igreja, que rouba dos pobres para
dar aos ricos. O plano é reverter a situação roubar dos ricos e dar aos pobres.
Cercado de drama, romance e cenas de ação,
“Robin Hood - A Origem”, desconstrói tudo o que já se viu sobre o “ladrão” que
roubava dos ricos para ajudar aos pobres. Ele se encaixa nessa “modinha” de reformular histórias. Esta
versão é traduzida como uma versão revisionista. Robin é quase um super herói.
O título se refere a origem, pois neste longa é
retratado o que levou Robin Hood a roubar e viver na floresta. E, assim como
acontece com outros filmes sobre super heróis, ele usa um disfarce, que neste
caso é apenas um capus. No dia-a-dia, ele é apenas o nobre de Loxley, que volta
a cidade, após a Guerra. Como Loxley, o jovem, tem acesso aos mais altos
círculos da sociedade de onde irá obter as informações necessárias sobre os
planos do Xerife e da Igreja para roubar os pobres.
A direção de arte, maquiagem e os efeitos
especiais são bons. Já o roteiro e a direção deixam algumas lacunas soltas,
assim como a montagem. A trilha sonora é compatível ao roteiro.
A Agência Zapp News assistiu e deu nota 7,8.
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