quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Crítica do filme: "22 milhas"

Por Graça Paes, RJ 
O ator Iko Uwais rouba a cena e se destaca

Com direção de Peter Berg e escrito por Lea Carpenter, a partir de uma história de Carpenter e Graham Roland. O filme 22 Milhas (Mile 22) estreia dia 20 de setembro nos cinemas. O elenco tem Mark Wahlberg, John Malkovich, Lauren Cohan, Iko Uwais e Ronda Rousey.


O filme tem drama, ação e espionagem e nos mostra que quando nem as forças militares nem a diplomacia são suficientes para resolver um conflito, uma terceira opção entra em ação: a Overwatch, uma unidade tática secreta, da qual James Silva (Walhberg) é um oficial.  





A missão dessa unidade é levar para os Estados Unidos um policial corrupto, que possui importantes informações sobre uma carga de material radioativo roubada. E para retirar um policial da Indonésia e protege-lo dos criminosos, que ele prometeu delatar, a equipe terá que lidar com perseguições e emboscadas durante as 22milhas até chegar ao local do embarque.



Tecnicamente falando, o som, a fotografia e a trilha sonora estão bem adequadas ao gênero, mas a  fotografia fica ofuscada pela montagem que peca bastante e retalha demais algumas cenas. Destaco de altamente positivo um plano sequência de perseguição e as cenas de tiroteios e explosões. 




As cenas com Iko Uwais são as melhores. Ele dá um show de artes marciais e pelo visto promete se destacar em filmes do gênero. Já Walhberg não tem cenas tão espetaculares e não está em sua melhor fase. 




O roteiro é simplório e sem muitos diálogos, já a maquiagem merece destaque. 


Para os fãs do MMA, no longa tem Ronda Rousey como uma das agentes secretas. Este é o quarto filme da lutadora. 

A agência Zapp News deu nota 8, 9.

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