A futura mamãe Grazi Massafera foi paparicada por todos
Por Graça Paes Noite de gala e festa no Cine Odeon, no Centro do Rio, na segunda-feira, dia 27 de fevereiro. O longa "Billi Ping" de José Eduardo Belmonte teve sua première carioca, mas a grande estrela da noite, por sua estreia como protagonista de um filme e pela barriguinha de 7 meses de gravidez, foi Grazi que foi paparicada por todos.
O elenco conta com o casal de protagonistas Grazi e Selton Mello, com Milton Gonçalves, Otávio Muller, Milhem Cortaz, Murilo Grossi, Preta Gil, entre outros.
Além do elenco muitos convidados foram prestigiar o longa que tem como centro das atenções um porco falante, entre eles, Larissa Maciel, Ana Lima, Felippe Luhan, Fábio Bianchini, o ginasta Petrix Barbosa, o casal Maria Pinna e Romulo Arantes Neto e o ator Paulo Vilela.
Preta Gil teve a presença de seu filho Francisco e do ex-marido Otávio Muller, pai de Francisco, que também faz parte do elenco, ao seu lado.
E eis que o resgate à história do cinema leva a melhor. Foi uma cerimônia de gala com sotaque francês, esta realizada na noite de domingo, 26, no Hollywood and Highland Center, em Los Angeles, nos Estados Unidos, consagrando o cinema mudo como o astro da noite. Foi assim a 84ª edição do evento organizado pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, que colocou em destaque "O artista": confirmando um favoritismo que foi se desenhando ao longo de praticamente todos principais prêmios do cinema internacional nesta temporada, a produção franco-belga levou as estatuetas de melhor filme, diretor (Michel Hazanavicius) e ator (Jean Dujardin). Com dez indicações, levou ainda as distinções de figurino e trilha sonora original.
O outro concorrente de peso "A invenção de Hugo Cabret" também liderou as pesquisas e levou os prêmios de fotografia, direção de arte, edição de som, mixagem de som e efeitos visuais. Igualando a soma do francês.
Um dos momentos mais marcantes da premiação foi a premiação de Meryl Street, em sua 17ª indicação ela recebeu sua terceira estatueta, sendo a segunda de melhor atriz. O prêmio veio pelo papel da ex-primeira-ministra britânica Margaret Thatcher, em "A dama de ferro". Ao tomar a palavra para agradecer, Meryl fez graça: "Quando anunciaram meu nome, eu achei que estava ouvindo metade dos Estados Unidos falando 'Oh, não, mais uma vez? De novo, de novo?!'".
Já o Brasil, não teve sua estatueta, como disse Carlinhos Brown: "Não foi dessa vez". Ao lado de Sergio Mendes, o músico baiano concorria ao prêmio de melhor canção original, pela música "Real in Rio", tema da animação "Rio", dirigida pelo brasileiro Carlos Saldanha, mas quem levou o prêmio foi "Man or Muppet", do longa "Os Muppets".
Lista dos vencedores do Oscar 2012
Melhor Filme Oscar 2012: The Artist (O Artista) Melhor Atriz Oscar 2012: A Dama de Ferro, Meryl Streep Melhor Ator Oscar 2012: The Artist, Jean Dujardin Melhor Atriz Coadjuvante Oscar 2012: Histórias Cruzadas, Octavia Spencer Ator Coadjuvante Oscar 2012: Toda Forma de Amor, Christopher Plummer Melhor Diretor Oscar 2012: The Artist, Michel Hazanavicius Melhor Edição Oscar 2012: Millennium - Os Homens Que Não Amavam as Mulheres Melhor Documentário Oscar 2012: Undefeated Melhor Animação Oscar 2012: Rango Melhor Trilha Sonora Oscar 2012: The Artist (O Artista) Melhor Canção Original Oscar 2012: Man or Muppet, Os Muppets (Bret McKenzie) Melhor Roteiro Original Oscar 2012: Meia Noite em Paris Melhor Roteiro Adaptado Oscar 2012: Os Descendentes, de George Clooney Melhor Som Oscar 2012: A Invenção de Hugo Cabret Melhor Edição de Som Oscar 2012: A Invenção de Hugo Cabret Melhores Efeitos Visuais Oscar 2012: A Invenção de Hugo Cabret Melhor Curta-Metragem de Animação Oscar 2012: The Fantastic Flying Books of Mr. Morris Lessmore Melhor Filme Estrangeiro Oscar 2012: A Separação Melhor Maquiagem Oscar 2012: A Dama de Ferro Melhor Figurino Oscar 2012: The Artist (O Artista) Melhor Direção de Arte Oscar 2012: A Invenção de Hugo Cabret Melhor Fotografia Oscar 2012: A Invenção de Hugo Cabret
Com personagens geniais em situações extremas o diretor Stephen Daldry adota uma narrativa interessante, dramática e de estilo investigativo
Por Jorge Nunes Chagas
O filme é baseado no aclamado livro romancista “Extremamente Alto e Incrivelmente Perto”, um best-seller de Jonathan Safran Foer que, adaptado para o cinema, passou a se chamar “Tão Forte e Tão Perto” (Extremely Loud and Incredibly Close), que reuniu um elenco experiente e contou com um inspiradíssimo ator.
O ator em questão é o estreante Thomas Horn, de 14 anos, e que parece não ter sentido o peso de sua estreia nas telonas. O filme anuncia como atores principais os premiados Tom Hanks (Larry Crownie) e Sandra Bullock (Um Sonho Distante), porém o brilhantismo de Horn fez dele “O” protagonista, como deveria ser, carregando o filme literalmente fazendo da dupla acima citada mera coadjuvante.
O “pano de fundo” deste longa-metragem são os atentados terroristas de 11 de setembro, ocorridos em 2001 nos Estados Unidos, que serviu como base para a história de Oskar Schell, um menino de 11 anos dotado de inteligência, visão científica e habilidades excepcionais para sua idade, porém atormentado pela morte de seu pai, morto em uma das torres gêmeas do World Trade Center. Após a morte do pai, o menino encontra uma chave misteriosa nos pertences dele. Oskar, então, decide partir numa jornada em busca da fechadura certa e de seu significado, que mudará sua vida e a vida de muitos outros que encontrará pelo caminho.
Mas não é tão simples assim, pois Oskar sofre com a Síndrome de Asperger que gera certas “fobias” a algumas situações, sendo uma delas o medo da movimentação de uma cidade grande. Para prosseguir com sua busca, é necessário vencer todos essas fobias e medos. A lembrança de seu pai Thomas Shell (Tom Hanks), um antigo joalheiro, lhe ocorre a todo o momento dando mais dramaticidade à sua jornada, um tanto antagônica e teoricamente impossível. Pai este que sempre lhe estimulou, mas que agia com um tom misterioso para responder questões simples, despertando o interesse do menino em interpretar a mensagem deixada por seu pai na sua imaginação numa lúdica aventura. A mãe, interpretada por Sandra Bullock, de forma sutil, acaba tendo uma participação fundamental.
O diretor Stephen Daldry, Thomas Horn e Max Von Sydow
O diretor Stephen Daldry (“As Horas”, “O Leitor” e “Billy Elliot”), procurou explorar situações limites com personagens geniais. Além do menino super-inteligente, o diretor Daldry introduziu na trama a participação de um senhor mudo na pele do veterano ator Max Von Sydow, da foto acima (Robin Hood – 2010), numa atuação antológica, fato este que o credencia a concorrer ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante em 2012. Este simpático e ao mesmo tempo misterioso Senhor, decide ajudar Oskar a visitar as cerca de 470 pessoas espalhadas pelos quatro estados de Nova York. Para entender como o menino chegou a este número e seu envolvimento com o Sr. mudo, o expectador precisará ver o filme, pois não vou contá-lo, é claro.
O elenco ainda conta com Viola Davis (que concorre ao Oscar por “Histórias Cruzadas”), John Goodman (“O Artista”), Jeffrey Wright (“Tudo pelo Poder”) e James Galdolfini (“O Sequestro do Metrô 1 2 3”). A fotografia de Chris Menges e a trilha composta por Alexandre Desplat também são destaque. Confesso que o filme foi um tanto cansativo, devido a sua duração (129 minutos) e apelativo em alguns momentos, mas me emocionei pela busca de um sentido na vida do garoto e as situações vividas pelo mesmo.
“Tão Forte e Tão Perto” tem na sua composição atitudes nobres, mas ao mesmo tempo duras e fatídicas, humildes, mas intelectualmente obsessivas. O filme tenta refletir não só as coisas complexas, mas também as mais simples da vida, em meio à bipolaridade que o garoto apresentou. O expectador deve se emocionar, num misto de tristeza e alegria, que faz bem pra nossa alma de vez em quando. O filme estreia no dia 24 de fevereiro de 2012 nos cinemas e é do tipo que, ao terminar, balançamos com a cabeça num tom afirmativo e dizemos: “É...”.
4° filme da sequência traz de volta a bela Kate Beckinsale, porém só beleza não basta
Por Jorge Nunes Chagas
Ao assistir este longa-metragem, além de ter feito uma rápida pesquisa, me deparei com inúmeras lembranças, tanto que o filme em si parecia, a meu ver, não ter identidade. Serei mais claro nas próximas linhas.
No primeiro filme da série “Anjos da Noite” (“Underworld”), a batalha milenar entre vampiros e lobisomens se sucedia à espreita dos humanos. O doutor Michael Corvin (Scott Speedman), um humano até ai, teve um romance com a vampira Selene (Kate Beckinsale), que decide então protegê-lo. No entanto, Michael foi mordido pelo líder dos Lycans (denominação para o clã dos lobisomens) e se tornou “híbrido”. Desde então virou a caça deles (dos lobisomens) para um experimento ambicioso, com a finalidade de criar uma nova espécie, uma raça combinando os poderes dos sanguessugas e dos lobisomens*.
Em “Anjos da Noite 4 – O Despertar” (“Underworld Awakening”), que não tem muito a ver com seu terceiro filme, entendo se tratar de uma continuação direta do 1° da saga. Na recém quadrilogia, a figura da vampira Selene volta a ser interpretada pela atriz Kate Beckinsale, que não havia participado do 3° filme. Acordada de um coma profundo depois de 12 anos, Selene descobre ter uma filha, a híbrida Eve, interpretada pela jovem atriz India Eisley, de apenas 18 anos. Eve é uma cobaia de um experimento secreto dos laboratórios Antigen, o que citei no parágrafo anterior*, que combina as duas raças, além de ser filha do médico Michael Corvin.
Selene junta forças com David (Theo James), do clã dos vampiros, e com o dedicado detetive Sebastian (Michael Ealy), em busca de Eve para resgatá-la, não só para impedir os tais experimentos, mas também para protegê-la dos perigosos lycans, que desta vez parecem estar em maior número.
Pois bem, foi inevitável a lembrança da atriz Milla Jovovich com seu Resident Evil (2002), que foi lançado um ano antes do primeiro Anjos da Noite (“Underworld” - 2003). A fórmula é a mesma, porém a diferença, portanto, é que a personagem de Resident Evil combate zumbis, enquanto a vampira em questão combate lobisomens, desta vez, geneticamente alterados.
Um concorrente de Blade (1998)? Talvez, mas a vantagem está na beleza de Beckinsale, uma mistura de Mulher-gato com Buffy às avessas e Neo, personagem principal do clássico Matrix (1999). Pra ser sincero, foi como se assistisse a um Matrix clonado. Digo isso por sua vestimenta ser similar a de Neo, até no sobretudo. Chega a ser irônico o fato de Beckinsale ter trabalhado em “Van Helsing – O caçador de Monstros” (2004), outro filme de gênero similar feito um ano depois numa demonstração por sua aspiração ao tema.
Minha argumentação inicial sobre a falta de identidade vem dai, mesmo que “Anjos da Noite” se trate de uma série, um game. O visual é gótico, com armazéns abandonados, vidros se estilhaçando à vontade e muito sangue. A fotografia e o figurino são interessantes, mas é pouco. O roteiro de John Hlavin é tão simples que os diretores Jörn Stein e Måns Mårlind são obrigados a investir pesado na ação e nos recursos 3D da batalha entre vampiros e lobisomens.
Conclusão: Como a tecnologia 3D nessa película deixou a desejar, para quem tiver interesse de assistir um filme com muita ação e pouco raciocínio, a fórmula de Anjos da Noite 4 deve agradar, sendo válida para diversão adulta por mesclar ação com terror, entretanto, para quem gosta de uma trama e ação mais elaborada, ouso em dizer que podem se decepcionar. O filme estreará dia 02 de março de 2012.
Ryan Gosling numa atuação primorosa vive um piloto que reflete o espírito heroico dos americanos
Por Jorge Nunes Chagas
A primeira coisa que me chamou muita atenção ao assistir este filme foi sua trilha sonora. Descobri se tratar de músicas instrumentais compostas por Cliff Martinez, que já compôs para “Sexo, metiras e Videotape”. Todas, em sua maioria, são músicas eletrônicas da melhor qualidade. Destaque para “Hero Um Real” (Um verdadeiro herói) e é justamente este o significado que o filme em questão quer passar, a figura de um herói.
O canadense Ryan Gosling é, seguramente, um dos melhores atores de nossa geração e pude comprovar seu brilhantismo entendendo bem a razão dele ser um aspirante a Oscar em tudo o que faz. Em “Drive”, Gosling vive um piloto dublê que executa manobras radicais em hollywood, além de ser mecânico, mas não para por ai. Ele atua clandestinamente como um “chofer do crime” efetuando a fuga de contrabandistas com seu carro.
O jovem piloto é de falar pouco, calado, não demonstra sentimentos e é um tanto frio, nos fazendo refletir sobre o próprio papel de Gosling, porém isso, de fato, não é um fator que diminua sua bela atuação, muito pelo contrário. Chega a ser bastante representativo seu papel. O driver é um cara de ação, que faz o que precisa ser feito, portanto um personagem do tipo “fale menos e execute mais”, é bem por ai.
A vida solteira e pacata do jovem mecânico muda quando ele conhece uma vizinha que balançou seu coração, a jovem Irene (Carey Mulligan), uma mãe que precisou criar sozinha uma criança sem a presença do pai, então preso. Ao sair da cadeia, seu marido, o bandido Standard (Oscar Isaac), precisa efetuar um assalto para quitar uma antiga dívida com bandidos e o nosso piloto decide ajudá-lo na empreitada (e consequentemente ajudá-la também). Tal atitude não poderia acabar bem, mas apesar do grande problema que ele foi arrumar, sua imagem como herói americano consegue estar ali, seja para defender o mal (bandidos) e o bem (sua amiga Irene).
Com visual estético inquietante, ótima trilha e fotografia, este longa “ala Tarantino” (assistindo irão entender melhor) pensa, fundamentalmente, em trabalhar as relações complicadas dos seres humanos e o peso de suas decisões.
O diretor dinamarquês Nicolas Winding Refn, premiado no Festival de Cannes de 2011, como Melhor Diretor, pela obra em questão, além de ter feito tomadas com enquadramentos diferentes com Gosling, trabalhou muito com a questão do silêncio. Diria que, cenas das quais não são mencionadas sequer uma só palavra, na qual ficamos hipnotizados pelas inúmeras trocas de olhares, seja do piloto esperando o regresso de assaltantes, ou com sua vizinha, são momentos de grande clímax. Algumas cenas me surpreenderam mesmo que, previamente, eu esperasse por este ou aquele desfecho.
Este longa-metragem contou com a bela atriz Christina Hendricks (da série Mad Men, HBO), com Bryan Cranston (Larry Crowne) interpretando o tutor do piloto, e com os atores Ron Perlman (eternizado no papel de Hellboy) e Albert Brooks (Os Simpsons – o filme) ambos na pele de mafiosos que tiveram uma excelente contribuição, mesmo como coadjuvantes.
A ação contida na película aliada à atuação antológica de Gosling são motivos para fazer o público ir ao cinema conferir esta boa produção. O filme estreia no dia 02 de março de 2012.
Com irreverência, o filme retrata a memória do cinema mudo e é todo em preto e branco
Por Jorge Nunes
É preciso estar minimamente informado e psicologicamente preparado para ver o filme em questão, pois um desavisado ao ver sua seção, no mínimo irá estranhar por se tratar de um filme todo em preto em branco, no qual não é proferida uma só palavra, levando em consideração o atual período em que vivemos, onde a comunicação se faz fundamental. Pois bem, “O Artista” (TheArtist) se trata de uma obra metalinguística feita para sentir as emoções expressadas, seja pelos personagens, pela música, pelos sapateados e até mesmo pelo silêncio. As diversas situações que ali ocorrem, na minha visão, são de fácil compreensão para o público, apesar de ser um filme mudo.
O longa-metragem dirigido pelo diretor francês Michel Hazanavicius, produzido numa conexão França, Estados Unidos e Bélgica, é uma oportuna homenagem ao cinema Hollywoodiano, nos contando sobre um importante período, entre 1927 e 1932, de transição do cinema mudo para o cinema falado.
A trama concerne em volta de seu protagonista, o galã GeorgeValentin (interpretado pelo brilhante ator francês Jean Dujardin), um astro do cinema mudo que, além de interpretar, sabe dançar muito bem. Amado pelos paparazzis e com manchetes a toda hora na mídia, Valentin conhece de forma despretensiosa, numa espécie de coletiva, a aspirante à atriz e dançarina Peppy Miller (Bérénice Bejo, atriz franco-argentina e esposa do diretor do filme). A relação entre os dois fará toda a diferença no decorrer da película.
Com a chegada do cinema falado, Valentim com seu orgulho mostra ignorância e resiste em largar o cinema mudo. É ai que a estrela de Peppy começa a brilhar. Com seu carisma e talento, a bela jovem encanta a todas e se torna a atriz mais solicitada do momento. O galã é esquecido e cai na decadência, porém a paixão que um sente pelo outro fará com que seus caminhos se cruzem numa atuação de gala do casal, alimentando esta romântica, divertida e ao mesmo tempo dramática obra.
O filme conta com um elenco de apoio bastante familiar de Hollywood.Refiro-me aos atores John Goodman (eternizado pelo papel de Fred Flinston em “Os Flinstones”), Penelope Ann Miller (“O Primeiro Amor”) e James Cromwell (“Secretariat - Uma História Impossível”).
A trilha feita por Ludovic Bource conduz de forma brilhante a narrativa, dando as nuances necessárias às diversas situações ali retratadas. Outro ponto que quero destacar é o fiel companheiro de Valentin, o simpático cão terrier Uggie, que na minha ousada opinião, devia levar um Oscar de Melhor Ator coadjuvante (com todo o respeito aos demais concorrentes da categoria). Digo isso, pois a imagem expressada pelo cachorrinho por gestos e principalmente pelo olhar, até em momentos de alta dramaticidade, foi de uma proeza sem precedentes, sendo assim impossível de não se emocionar, fruto,certamente, de muito treinamento. "Também concordo, caro amigo Jorge, o cão rouba a cena, literalmente, uma das mais brilhantes atuações de animais que eu já vi em todos os tempos", Graça Paes.
Para quem nunca sequer viu um filme mudo (ou até em preto e branco) na vida terá excelentes motivos para conferir. “O Artista” já é vencedor de 3 Globos de Ouro (Melhor Filme, Ator e Música Original) considerado pelos críticos como um prelúdio para o Oscar. Falando nisso, o longa do francês Hazanavicius está indicado a 11 Oscars, incluindo os de Melhor Filme, Melhor Ator e Melhor Diretor. A premiação do Oscar vai ser realizada, dia 26 de Fevereiro, e também terá transmissão pela Tv aberta.
O filme também tem 12 indicações para o BAFTA, equivalente britânico do Oscar, além de ter ganho o prêmio como Melhor Filme pelo Critics’ choice Awards. OAtor Jean Dujardin, e ter conquistado o Globo de Ouro como Melhor Ator. Ainda faturou na mesma categoria, o prêmio de Melhor Ator no Festival de Cannes e também pela Liga dos Atores (Screen Actors Guild Awards).
Segundo minha querida amiga Nayara Silva em seu facebook, é um filme de humor suave, interessante para o expectador que já viu filmes de Charles Chaplin e Jerry Lewis, ou séries como “Jeannie é um Gênio”, “A feiticeira” e até mesmo “Chaves”. Estas referências citadas se misturam nesta grande homenagem a história cinematográfica.
Quem conferir se encantará com certeza. Dou nota 8,5
Eu, Graça Paes, dou nota 9,5, só não leva o 10, porque algumas cenas, poucas, são monótonas. Confesso, merece o Oscar