segunda-feira, 19 de junho de 2023

Festival de Cinema de Vassouras celebra o dia do cinema brasileiro

 Por Graça Paes, RJ


Nesta segunda, dia 19 de junho, dia do cinema brasileiro, um debate com o cineasta Cavi Borges e o presidente do MIS, Cesar Miranda Ribeiro, realizado na sala de imprensa do Centro de Convenções Severino Sombra deu o start as homenagens prestadas pelo evento a sétima arte nacional.


Cavi Borges, cineasta carioca, conhecido pelo Brasil por suas produções independentes, está tendo filmes diversos, que marcam sua trajetória, exibidos no Festival, por sua parceria com o Museu da Imagem e do Som.


Para ele, é importante demais ressaltar o cinema brasileiro e o fato de Vassouras receber um festival de tamanha importância. “O dia do cinema brasileiro é muito importante. As pessoas precisam conhecer mais e melhor o nosso cinema que é um fomentador de cultura do nosso país e do povo brasileiro. É ali, na telona, que as pessoas se reconhecem. Nada contra os filmes Blockbusters (americanos), mas precisamos valorizar o nosso”, ressaltou. Ter um Festival deste porte em Vassouras é importante demais. Que cada vez mais pessoas participem, assistam os filmes, e que tenhamos festivais como esse em todo canto do Brasil”, pontuou o cineasta.

O Festival de Cinema de Vassouras começou na sexta-feira, dia (16/6) e segue até sábado, dia 24 de junho, no Vale do Café.

Sessão MIS

A Sessão MIS RJ apresenta gratuitamente, na telona do Festival de Cinema Vassouras, no Vale do Café, três filmes do diretor, produtor e distribuidor, Cavi Borges. Carioca, com mais de 350 obras lançadas entre longas, curtas, séries de tv, web séries, clipes e videoartes, ele é um dos mais produtivos e consagrados nomes do audiovisual brasileiro independente. Seus filmes conquistaram 178 prêmios em festivais nacionais e internacionais, incluindo Cannes, Berlim, Locarno e Rotterdam.


O primeiro filme a ser exibido foi no sábado, dia (17/6), no Centro de Convenções General Sombra. Um longa de ficção e fantasia, "Não sei quantas almas tenho", de Cavi Borges e Patrícia Niedermeier, inspirado no poema homônimo de Fernando Pessoa. A trama é sobre o vampiro Nicolau a procura de Nina, seu grande amor, através dos séculos, "A gente vive até o dia em que morre a última pessoa que se lembra de nós?".


Na segunda-feira, dia (19/6), o público pode conferir dois curtas-metragens emocionantes com a temática esporte. “Refugiados - a vida de Popole Misenga”, documentário lançado em 2019, que retrata a história do judoca congolês que integrou a primeira equipe de refugiados a disputar os Jogos Olímpicos. Ele chegou ao Brasil em 2013, para participar de um campeonato de judô e viu na viagem a oportunidade de buscar um futuro melhor, longe da República Democrática do Congo, onde conflitos armados deixaram cerca de 6 milhões de mortos nas duas últimas décadas. 


O outro documentário é "Rafaela Silva" que mostra a trajetória de altos e baixos na carreira da atleta de judô, moradora de uma comunidade da Zona Oeste do Rio de Janeiro, até a consagração da conquista da medalha de ouro nas Olímpiadas 2016. O espectador mergulha nas emoções de Rafaela, torce por ela, chora e vibra junto, como se estivesse no tatame com a atleta brasileira!



Fotos de Divulgação






 

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