quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Crítica do filme: “Green Book: o guia”

Por Graça Paes, RJ



Com direção de Peter Farrelly, roteiro de Peter Farrelly, Nicky Vallelonga e Brain Currie, baseado em uma história real, o filme “Green Book: o guia” estreia nos cinemas dia 24 de janeiro. O longa já conquistou o Festival de Toronto, o PGA Awards 2019, como melhor filme, levou três prêmios no Globo de Ouro 2019 e tem cinco indicações ao Oscar 2019: Melhor Filme, Melhor Ator, Melhor Ator Coadjuvante, Melhor Roteiro Original e Montagem.



O longa aborda a vida do fanfarrão Tony Lip, um segurança branco, ítalo-americano, que vive em Nova York, e que precisa arrumar um emprego, após a discoteca que trabalha fechar. Em sua busca, ele chega ao pianista Dr. Don Shirley, um negro da alta classe. Tony Lip é convidado pelo pianista, por um ótimo salário, para ser o motorista do músico durante uma turnê pelo sul dos Estados Unidos. Mas, eles têm que seguir ‘O Guia’ que irá conduzi-los aos poucos estabelecimentos seguros para os afro-americanos no início dos anos 60. Nessa jornada, os dois se chocam no início, mas um vínculo cresce entre eles à medida que viajam juntos e passam por inúmeras situações que fortalece esta amizade.



Tecnicamente, o roteiro é sabiamente escrito e a direção muito precisa ao abordar temas como racismo, homofobia e amizade com delicadeza. 



A direção, fotografia, montagem, direção de arte, trilha sonora e elenco são impecáveis. A química entre Mahershala Ali e Viggo Mortensen é perfeita, ambos fazem jus as indicações ao Oscar 2019, como melhor ator e melhor ator coadjuvante. 





“Green Book: o guia” está no páreo para ser o ganhador do Oscar 2019 como melhor filme. 



A Agência Zapp News já assistiu e nossa nota é 10. 







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