quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Crítica do filme: "A Favorita"

Por Graça Paes, RJ 


Com direção de Yorgos Lanthimos, roteiro de Deborah Davis e Tony McNamara, com 10 indicações ao Oscar e um Globo de Ouro 2019 para Olivia Colman, “A Favorita”, estreia nos cinemas dia 24 de janeiro. 


O filme mostra que na Inglaterra do século XVIII, Sarah Churchill, a Duquesa de Marlborough (Rachel Weisz), que tem um título nobre, Lady Malborough, fruto de seu casamento com John Churchill (Mark Gatiss), o lorde Malborough, exerce influência na corte como confidente, conselheira e amante secreta da Rainha Ana (Olivia Colman). 


Só que seu posto é ameaçado com a chegada de sua prima Abigail (Emma Stone), a corte. Sarah recebe a prima, que está em apuros, e a coloca como criada no palácio.  A jovem, que já teve título de nobreza, mas perdeu tudo, porque o pai era viciado em jogos, não se sente confortável como uma simples criada, e logo também se torna a queridinha da rainha, ela até convence a majestade a casar-lhe com Samuel Masham (Joe Alvin), que tem título de barão para ter um posicionamento melhor na sociedade. Abigail passa a cobiçar a posição da prima Sarah. E nutre o desejo de roubar seu lugar, não só no poder, mas no coração e na cama da rainha. E, para isso, ela será capaz de tudo.  O longa retrata essa disputa entre Sarah e Abigail, já que as duas querem ser a favorita da rainha Ana. E o submundo não mostrado da realeza. 


A trama conta com as belíssimas atuações de Olívia Colman, Rachel Weisz e Emma Stone. Tem direção de arte, figurinos e maquiagem belíssimas. É um filme de comédia, mas que também mescla drama e romance. Tem um excelente roteiro que aborda temas importantes como guerra, inveja, disputa pelo poder, intrigas, deslealdade, entre outros que levam a várias reflexões, entre elas será que vale a pena roubar o posto de alguém sem conhecê-lo a fundo?

 

Agência Zapp News já assistiu e nossa nota é 9.




Nenhum comentário:

Postar um comentário