quinta-feira, 23 de maio de 2024

Crítica do filme: “Furiosa: Uma saga Mad Max”

Por Graça Paes, RJ 

Com direção de George Miller, que também assina o roteiro com Nico Lathouris, “Furiosa: Uma saga Mad Max”, estreia nos cinemas no dia 23 de maio. 

O filme Furiosa: Uma História Mad Max faz parte da franquia Mad Max, criada por George Miller e Byron Kennedy que inventaram o característico mundo pós-apocalíptico e desértico mostrado nas produções.


O primeiro longa da saga foi lançado em 1979 e foi protagonizado por Mel Gibson. A trama fez tanto sucesso que logo ganhou uma sequência em 1981, Mad Max: A Caçada Continua, e depois um terceiro filme, Mad Max: Além da Cúpula do Trovão, lançado em 1985, que contou com a brilhante participação da cantora Tina Turner interpretando a vilã Aunty Entity, no auge de sua carreira.


Em 2015, mais um filme da franquia chegou aos cinemas, “Mad Max: A Estrada da Fúria” com  Tom Hardy no papel principal, mas quem atraiu os holofotes foi Furiosa, personagem de Charlize Theron. E, agora, no quinto filme da saga, “Furiosa: Uma História Mad Max” vamos conhecer a origem dessa icônica personagem.

No longa, Furiosa (Anya Taylor-Joy) é sequestrada do Lugar Verde de Muitas Mães, onde morava, e levada por uma gang  de motoqueiros que tem como líder Dementus, senhor da guerra, interpretado por Chris Hemsworth. Enquanto, eles cruzam a região de Wasteland, o grupo chega em Cidadela, que é dominada por Immortan Joe, personagem de Lachy Hulme. Lá, Furiosa se vê em meio a uma batalha de anos, a luta pela sobrevivência, e tenta voltar para casa.


Nesta parte da saga, o filme retrata o planeta e seus sobreviventes enfrentando a escassez de petróleo, um dos recursos naturais mais importantes para a sociedade. Sem ele várias outras escassez são geradas, o que torna o mundo um lugar muito hostil, onde predomina a fome, a sede e a violência, o que leva a população a lutar pela sobrevivência.

E, para sobreviver em meios aos caos, as pessoas se unem, criam gangues, e se tornam cada vez mais perigosas. 

Na telona, boas atuações, uma maquiagem magnífica, fantasia, aventura e ação, moldadas pela brilhante fotografia de Simon Duggan, embaladas pela trilha sonora de Junkie XL, com figurinos bem característicos de Jenny Beavan. 

George Miller acerta na direção, mas o roteiro que assina com Nico Lathouris deixa a desejar. Nos dá a entender de que "falta" alguma coisa para fechar essa trajetória. 

O filme destaca bem o empoderamento feminino e faz um grande alerta sobre as guerras. 

Para os apaixonados pela saga e para os que desejam conhecer mais sobre esse mundo pós-apocalíptico, é um longa que merece ser assistido, debatido.

Tudo indica que a saga terá uma continuação. 

Dica, se puder, assista o quarto filme da saga “Mad Max: A Estrada da Fúria” para melhor compreender este. E, quando for assistir  “Furiosa: Uma saga Mad Max” de preferência as salas com melhor qualidade de som e imagem. 

Assista o trailer: 

A Agência Zapp News já assistiu e nossa nota é 9. 




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