quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Crítica do filme: “Nasce uma estrela” (2018)


Por Graça Paes, RJ


Com direção de Bradley Cooper, o longa “Nasce uma estrela” (drama/romance/musical) estreia dia 11 de outubro nos cinemas. É emocionante e espetacular. Um dos melhores filmes de 2018, até o momento. 

Versão de 1937


“Nasce uma estrela” já teve várias versões, sendo a primeira em 1932 com o título de “A verdade sobre Hollywood”, dirigido por George Cukor com Constance Bennett e Lowell Sherman, esta versão, não musical, é baseada em fatos reais, e contava a história de uma garçonete que se tornava atriz de sucesso e um produtor que acabou decadente. 

Versão de 1976

Em 1937, com Janet Gaynor como Ally e Fredric March o foco também era entre um produtor e uma atriz. Já em 1954 com Judy Garland e James Mason, o filme já teve o foco numa atriz que surgia e fazia sucesso e de um ator que passava do auge a decadência. Na versão de 1976 com Barbra Streisand e Kris Kristofferson, a versão já teve foco musical e abordava falava o auge da cantora e ostracismo do cantor. 

Versão 2018
Em 2018, a quarta versão, com o mesmo título, “Nasce uma estrela” marca a estreia de Bradley Cooper na direção e a de Lady Gaga como protagonista em uma grande produção.


“Nasce uma estrela” (2018) conta a história da jovem garçonete Ally, que também é cantora de bar, e mostra como ela ascende ao estrelato enquanto seu parceiro Jackson Maine, um renomado artista , que lhe deu a primeira oportunidade de cantar e de se tornar conhecida, cai no esquecimento por problemas com o álcool e as drogas. 





O romance entre eles, assim como a carreira de Ally, vai crescendo e se solidificando, mas os problemas de Jackson com os vícios acaba levando artista a decadência e estes fatos vão modificando o rumo da história de ambos. A versão de 2018 se passa nos dias atuais e já aborda internet e outras tecnologias.


Tecnicamente o filme é perfeito. O roteiro é uma mistura de todas as versões, já citadas acima, sendo esta, uma adaptação de Bradley Cooper que dirige e protagoniza ao lado de Lady Gaga.

A fotografia é magnífica assim como o som. Aliás, é um filme, que merece ser assistido em uma sala XPlus, XPlus Laser e Imax para explorar em totalidade a qualidade do som. 



Vale ressaltar também a maquiagem, a caracterização dos personagens está magnífica. 



Em “Nasce uma estrela” Bradley Cooper surpreende em sua primeira direção e na adaptação do roteiro. Também surpreende na composição da trilha sonora e nos brinda com uma atuação magnífica e brilhante em parceria com Lady Gaga, que além de dar um show de interpretação, ainda nos agracia com sua bela performance e com suas composições.  Aliás, as músicas compostas para o longa são do tipo que ficam durante um tempo no pensamento de tão maravilhosas. Elas vão ao fundo da alma. 



Os protagonistas Bradley Cooper e Lady Gaga passam verdade na telona, ambos tem uma certa cumplicidade em cena. A química entre os dois é tão forte que o espectador passa 2h17 torcendo por ambos. 



Assim como as demais versões, certamente, “Nasce uma estrela” (2018) deve ter várias indicações ao Oscar. 

A Agência Zapp News já assistiu e nossa é 10, mas poderia ser mil ou mais, mas a nossa classificação é de 1 a 10, então é 10, nota 10. 




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