quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

Crítica do filme: “Segredos de Guerra”

Por Graça Paes, RJ 


O longa, “Segredos de Guerra”, escrito e dirigido por Peeter Rebane e co-escrito por por Tom Prior, retrata um relacionamento amoroso entre dois militares soviéticos em uma base aérea na Estônia no auge da Guerra Fria. Estreia dia 5 de janeiro de 2023 nos cinemas. 

O drama romântico é protagonizado por Tom Prior, ator inglês de filmes como A Teoria de Tudo (2014) e Kingsman: Serviço Secreto (2014) e por Oleg Zagorodnii, ator ucraniano que ficou conhecido pelo filme ''Firebird'' (2021). E, por Diana Pozharskaya (“O Soldado Desconhecido”), que compõe o trio principal.

Baseado na história real que deu origem ao livro ‘A Tale About Roman’, o filme ‘’Segredos de Guerra’’ nos leva a um triângulo amoroso que envolve Sergey (Prior), um jovem soldado aspirante a ator, o tenente Roman (Oleg Zagorodnii), audacioso e sensual piloto de caça, e a bela Luisa (Diana Pozharskaya), militar que serve na mesma base soviética dos dois homens perto da capital estoniana Tallinn, em 1977. 


Aos poucos, na medida em que a amizade entre Sergey e Roman se transforma em amor, os militares arriscam suas carreiras, vidas e a própria liberdade ao se confrontarem um regime militar rígido e conservador.

O filme envolve drama, um leve suspense e muita emoção. 


O longa retrata a temática LGBTQIA+, entre o fim dos anos 70 e anos 80, de uma forma bela e suave. 

Na verdade, a obra cinematográfica apresentada é sobre uma linda história de amor “proibida” que acaba envolvendo uma terceira pessoa pelos severos padrões militares soviéticos e da sociedade na época. 

O filme nos faz refletir sobre verdades ocultas, amor, amizade, e sobre os sonhos. 


Muitas mensagens explícitas e implícitas o longa leva aos espectadores entre elas a de ser você mesmo custe o que custar. 

Esteticamente muito bem executada, a obra tem uma fotografia apaixonante. Outro ponto a ser destacado na montagem é que a paleta de cores vai sendo alterada suavemente com o passar dos anos no longa. A trilha sonora é suave, mas impactante. O roteiro é muito bem escrito e as atuações magnificas. 


Certamente, é o tipo de filme que vale a pena ser assistido e até mesmo ser reassistido pela relevância do tema abordado. E que ele possa ser um impulsionador para mudanças de atitudes em relação à comunidade LGBTQIA+.  E, leve muitos espectadores a reflexão. 


A Agência Zapp News já assistiu e nossa nota é 9. 





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