quarta-feira, 19 de junho de 2024

Crítica da animação: “Divertida Mente 2”

Por Graça Paes, RJ

Com direção de Kelsey Mann, roteiro de Dave Holstein e Meg LeFauve, produzido pela Pixar e Walt Disney Pictures, a animação ‘’Divertida Mente 2’’ estreia nos cinemas brasileiros em 20 de junho. 

Em “Divertida Mente 2”, Riley está com 13 anos e enfrenta a chegada da adolescência e seus percalços e o ensino médio.  Junto com o amadurecimento, a sala de controle da mente da jovem passa por uma adaptação para dar lugar a algo inesperado: novas emoções.

No primeiro filme, fomos apresentados a cinco emoções básicas: Alegria, Tristeza, Raiva, Nojo e Medo, que acompanhavam a pequena Riley, com 11 anos ao longo da infância. Na fase da adolescência somos apresentados a Inveja, ao Tédio, a Vergonha e a ansiedade. 

Com a chegada dessas novas emoções a jovem precisa passar por uma renovação e, para que isso aconteça, as novas emoções sequestram as emoções antigas e assumem o comando da mente da menina.


Colorida e divertida, a animação é fofa, educativa e funcional. De forma bem lúdica as fases emocionais de uma adolescente são retratadas. E, se prepare para dar de cara com a temida ANSIEDADE!!!!!!

Dublagem: A versão brasileira tem Miá Mello como Alegria, Leo Jaime como Raiva, Katiuscia Canoro como Tristeza, Dani Calabresa como Nojo, Otaviano Costa como Medo, Tata Werneck como Ansiedade, Eli Ferreira como Tédio, Gaby Milani como Inveja e Fernando Mendonça como Vergonha.

Reserve 1h36 do seu tempo e vá ao cinema!!!!

A Agência Zapp News já assistiu e nossa nota é 9.5.  



Kinoplex Azul: sessão adaptada para autistas deste mês irá exibir ‘’Divertida Mente 2’’

 Por Graça Paes, RJ


A exibição especial será no dia 29 de junho às 11h

 


Crianças e jovens no espectro autista e suas famílias terão a oportunidade de assistir ao filme ‘'Divertida Mente 2'’, uma história repleta de emoções, que traz reflexões importantes e muita diversão, no dia (29/06). Tudo em um ambiente totalmente adaptado pelo Kinoplex Azul, um projeto que oferece sessões especiais com iluminação reduzida, som mais baixo e uma capacidade menor de público, permitindo que a plateia possa andar, cantar e se divertir livremente. Essas sessões adaptadas acontecem uma vez por mês, sempre no seu último sábado.

Todas as sessões do Kinoplex Azul contam com a promoção ‘’Todo Mundo Paga Meia’’, ou seja, o cinéfilo paga o valor da meia-entrada, sem a necessidade de comprovação alguma. Os cinemas participantes são: Kinoplex Osasco, Kinoplex Itaim, Kinoplex Vila Olimpia e Parque da Cidade (São Paulo), Kinoplex Boulevard Rio, Kinoplex Madureira, Kinoplex São Luiz e Kinoplex TopShopping (Rio de Janeiro), Kinoplex Golden (São Luís), Kinoplex Boa Vista (Recife), Kinoplex Praia da Costa (Vila Velha), Kinoplex North Shopping (Fortaleza), Kinoplex Goiânia (Goiânia), Kinoplex Uberaba (Uberaba) e Kinoplex Manaus (Manaus).

Os ingressos podem ser adquiridos nas bombonieres dos cinemas, nos terminais de autoatendimento ou no site do Kinoplex. Além disso, ao comprar as entradas, o cliente também pode acumular pontos para trocar por ingressos e pipoca grátis, basta estar cadastrado no programa de benefícios Kinoplex+. E para quem quer assistir a esse e outros grandes lançamentos a um preço acessível, o Kinoplex também oferece o Kinopass, um passaporte de cinemas com ingressos a preços especiais: R$ 16 para sessões 2D e R$ 18 o 3D e a partir de R$ 32 para sessões 2D e 3D nas salas Platinum, inclusive em finais de semana e feriados. Os clientes do banco PAN e BTG Pactual pagam meia-entrada em todas as sessões.

 



José Wilker recebe homenagem em forma de troféu no 1º Festival Internacional de Cinema de Paraty

Por Graça Paes, RJ 


O Prêmio da Crítica levará o nome do ator que tanto amava o cinema 

O 1º Festival Internacional de Cinema de Paraty, que será realizado entre os dias 01 e 04 de agosto de 2024, terá como um dos destaques a entrega do TROFÉU JOSÉ WILKER.  A cada edição, o Prêmio da Crítica, que tem entre os jurados os renomados Francisco Carbone, Neusa Barbosa e Bruno Carmelo, será representado pelo TROFÉU JOSÉ WILKER. Uma homenagem ao saudoso artista, por sua contribuição na construção da arte e cultura, sobretudo por sua relevância ao audiovisual.


Sobre José Wilker

Cinéfilo inveterado, José Wilker foi crítico de cinema na TV Cultura e chegou a presidir a RioFilme de 2003 a 2008. Com um estilo único, o artista marcou uma geração com suas críticas incisivas, humor sagaz, e comentários precisos sobre o Oscar, maior premiação do cinema mundial, a qual comentou entre 2005 e 2014.

Premiado na TV, no cinema e no teatro, ao longo de quase 50 anos de carreira, ele se destacou pelos personagens com os mais variados perfis, de mocinhos a vilões, passando pelos tipos mais cômicos.

Nascido em Juazeiro do Norte, em 20 de agosto de 1946, o cearense Wilker nos deixou órfãos de sua interpretação singular e seu humor refinado aos 67 anos, em 2014, vítima de um infarto fulminante. Suas filhas Mariana e Isabel doaram um acervo de mais de 18 mil itens para o Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro.


Filmografia

José Wilker participou de pelo menos 50 filmes desde 1965, tendo estrelado grandes sucessos de bilheteria. Em 1963, no Rio de Janeiro, participou do curso de cinema promovido pelo Itamaraty e ministrado pelo cineasta Arne Sucksdorf.

Começou a atuar para cinema fazendo uma pequena participação em “A Falecida” (1965), de Leon Hirszman. Em seguida, atuou em “Vida Provisória” (1968), de Maurício Gomes Leite, e em Estranho triângulo (1970), de Pedro Camargo, antes de conseguir seu primeiro grande papel em Os inconfidentes (1972), de Joaquim Pedro de Andrade.

O estrelato chegou em 1976, com um dos maiores sucessos de bilheteria da história do cinema brasileiro, “Dona Flor e seus dois maridos”, de Bruno Barreto. Entre os outros filmes nos quais atuou destacam-se: “Xica da Silva” (1976) e “Bye bye Brasil” (1980), ambos de Carlos Diegues e “Guerra de Canudos” (1996), de Sérgio Rezende. Em 2013, estreou na direção do longa “Giovanni Improtta”.


O Festival

O 1º Festival Internacional de Cinema de Paraty fortalece as conexões e amplia o espaço de promoção das obras que farão parte da programação oficial, contribuindo para o fomento da indústria audiovisual brasileira.

O evento será presencial e exclusivamente dedicado à exibição à promoção de obras audiovisuais através da realização de mostras competitivas e não competitivas. A lista das obras selecionadas será disponibilizada em breve no site do Festival.

Idealizado, produzido e dirigido pelo cineasta Bruno Saglia e pela atriz e produtora-executiva Jane Saglia, o 1º Festival Internacional de Cinema de Paraty pretende ir bem além da exibição de filmes, com sessões gratuitas e abertas a toda a população, debates, mesas temáticas e diálogos audiovisuais. Tudo isso, incentivando gerações a conhecerem o apaixonante e promissor universo da sétima arte, intensificando o entretenimento e promovendo a cultura.






sexta-feira, 7 de junho de 2024

Critica do filme: ‘Bad Boys até o fim’

Por Graça Paes, RJ

Com direção de Bilall Fallah, Adil El Arbi, produção de Jerry Bruckheimer; Will Smith; Doug Belgrad, o quarto filme da saga, estreia nos cinemas dia 6 de junho.

No longa, os brincalhões polícias de Miami, Mike Lowrey e Marcus Burnett, embarcam em uma perigosa missão para limpar o nome do falecido capitão da polícia.

Se prepare para embarcar num filme cômico de ação, com cenas hilariantes que irão te fazer estremecer de rir na poltrona. 


Em boas atuações, a dupla Will Smith e Martin Lawrence está espetacular. 


Apesar do humor que é patente, temas como etarismo, família, amizade e lealdade são abordados e nos levam a muitas reflexões. 


A Agência Zapp News teve a honra de ser convidada para a pré estreia pela Sony Pictures, assistiu ao filme, no Cinemark Village Mall, RJ, e nossa nota é 9,5. 





Crítica do filme: “Grande Sertão”

Por Graça Paes, RJ

Com direção de Guel Arraes, o longa “Grande Sertão”, baseado no romance ‘Grande Sertão: Veredas’ de Guimarães Rosa, com roteiro adaptado para o cinema por Guel Arraes e Jorge Furtado,  estreia nesta quinta, dia 6 de junho, nos cinemas. 

O longa, protagonizado por Caio Blat e Luisa Arraes e grande elenco, transporta  o sertão de Guimarães Rosa para as favelas brasileiras, a luta de jagunços para a luta das facções, para os conflitos entre policiais e criminosos. Cavalos dão lugar as motos, mas o foco central da trama continua sendo a ligação entre Riobaldo (Caio Blat), que entra para o crime por amor ao meliante Diadorim (Luísa Arraes), que se veste de homem, mas que guarda o grande segredo de ser uma mulher em meio ao universo masculino. 


A linguagem peculiar do romance original é mantida no filme, de forma fiel ao texto original, o que pode gerar opiniões diversas quanto ao longa, que transporta esta linguagem para o cinema.  


Por meio de uma narrativa ziguezagueante (não é linear), ou seja, labiríntica e espontânea, o longa também é narrado pelas divagações de Riobaldo, que descreve as personagens que compõem a obra e ainda, as lutas entre os bandos de jagunços, o conflito com o bando de Zé Bebelo e a morte de chefe dos jagunços, Joca Ramiro.

O cenário futurista das favelas, a violência urbana que estamos vivenciando com todas as suas vertentes, a busca pelo poder, a inveja, as desigualdades, o poderio bélico, o machismo, a diversidade, são temas fortes que nos levarão a muitas reflexões. 

O filme tem uma excelente fotografia, cenários magníficos e uma ótima trilha sonora. 

O elenco é um show a parte, com destaque para Luis Miranda e Eduardo Sterblitch. 


É um filme artístico que ousou em preservar a linguagem original do livro e que deu voz a ela na telona. 


Poético, performático e surpreendente, descreve o longa “Grande Sertão”.  

A Agência Zapp News já assistiu e nossa nota é 9.