quinta-feira, 4 de abril de 2024

Crítica do filme: “Uma Família Feliz”

 Por Graça Paes, RJ 

O longa “Uma família feliz” com direção de José Eduardo Belmonte, produzido por Pandora Filmes, Globo Filmes, Barry Company, Telecine estreia nos cinemas dia 4 de abril. 

Neste suspense/terror nacional, um thriller, Eva, uma linda e elegante mulher, acaba de dar à luz ao seu primeiro filho biológico, ele já criava meninas gêmeas que vieram do primeiro casamento de seu marido, e agora, com três crianças em casa, Eva se depara com a angústia de uma depressão pós-parto. 

Em meio a uma suposta vida em família, perfeita, o clima tranquilo desse lar, é invadido por acontecimentos estranhos e inusitados, sendo um destes o fato das gêmeas aparecem machucadas, entre diversas situações que também começam a acontecer com o bebê. A partir daí, e culminando com a depressão pós parto, Eva passa a ser acusada pela escola da filha, pelos pais dos alunos e por seus vizinhos como sendo a culpada pelo o que está acontecendo aos filhos. Ela é retaliada, isolada e questionada até mesmo pelo seu próprio marido, ela precisa superar sua fragilidade para provar sua inocência e reestruturar sua família.

Tecnicamente, Som, Trilha Sonora, Fotografia, Direção, Maquiagem, Cenografia, Locações, e a atuação de Grazi Massafera, de Reynaldo Gianecchini e até mesmo das gêmeas são impecáveis.  

Sobre o roteiro, o longa é baseado no livro homônimo do escritor Raphael Montes, (autor de Bom dia, Verônica). Vale ressaltar que ele também escreveu o argumento do longa, o roteiro do filme e fez sua estreia como diretor assistente nas telonas com esta obra.  

Caso você queira ler o livro não compare a publicação ao longa, na adaptação para o cinema, alguns acontecimentos, personagens e outras coisas mais foram deixados de lado. Entre o que não entrou no filme, existe uma briga entre as gêmeas que justificaria um fato bem importante mostrado na telona.  Mas, isso não altera o bom filme que ele é.

O longa está aí para mostrar que o Brasil pode e sabe fazer filmes de todos os gêneros e que a cada ano o cinema nacional nos surpreende.

O filme vale o seu tempo na cadeira do cinema. Ele tem 1h50 de duração. 

O longa aborda temas importantes como as agruras da maternidade, depressão pós parto, o uso da babá eletrônica, o poder das redes sociais, amizade, machismo, trabalho home-office, entre outros. É envolvente e tem um final surpreendente. 

A Agência Zapp News já assistiu e nossa nota é 9. 


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