sexta-feira, 13 de janeiro de 2023

Crítica do filme: “Os Fabelmans”

Por Graça Paes, RJ 


O longa “Os Fabelmans” (The Fabelmans), de Steven Spielberg, roteiro de Spielberg e Tony Kushner já está nos cinemas. 

No elenco, Gabriel LaBelle, Michelle Williams, Paul Dano, entre outros. 

No filme, o jovem Sammy Fabelman se apaixona por filmes depois que seus pais o levam para ver "O Maior Espetáculo da Terra", ("The Greatest Show on Earth"). Com uma câmera na mão, o menino começa a fazer seus próprios filmes em casa, para o deleite de sua mãe, solidária e sonhadora.


Mas, após descobrir um segredo de família devastador, Sammy Fabelman decide explorar como o poder dos filmes ajuda a ver a verdade sobre os outros, e sobre nós mesmos. 


Os Fabelmans é uma história vagamente baseada na própria infância do diretor Steven Spielberg, como um jovem aspirante a cineasta. 

É um drama com mix leve de comédia que te prende do início ao fim. 

Tem uma boa trilha sonora, uma fotografia exemplar, bons figurinos e cenários, um belo roteiro e excelentes interpretações. 

Se você é apaixonado por cinema e por Steven Spielberg corra para o cinema, adquira seu combo e se prepare para sair da sala ainda mais encantado. 


A Agência Zapp News já assistiu e nossa nota é 9.5.


Com o longa, Steven Spielberg, de 76 anos, conquistou as principais honras na cerimônia do ‘Globo de Ouro’ incluindo o prêmio de “melhor filme de drama”, por seu filme “Os Fabelmans”. Ele também levou para casa o prêmio de “melhor diretor”, e agradeceu à sua família, incluindo sua falecida mãe.






Crítica do documentário: “Me chama que eu vou”

Por Graça Paes, RJ 


O Documentário sobre Sidney Magal “Me chama que eu vou”, de Joana Mariani com roteiro de Mariani e Eduardo Gripa e produção de Diane Maia, já está nos cinemas, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Recife, Porto Alegre e Brasília.

Com distribuição da Vitrine Filmes, produção Mar Filmes e Maya Filmes, em parceria com a Globo News, Canal Brasil e Globo Filmes, a obra tem uma linguagem leve e bem humorada como o cantor.

O longa, premiado em Gramado, apresenta a vida e a obra do cantor, dançarino, ator e dublador que se tornou um ícone da música popular brasileira. É uma obra emblemática que nos faz embarcar nas canções de sucesso de Magal, entre elas, “Meu Sangue Ferve por Você”, Sandra Rosa Madalena ou ME CHAMA QUE EU VOU, que dá título à obra. 

O filme faz um recorte bem humorado, revelador e carinhoso de um dos cantores mais queridos e amados do Brasil.  Retratando seus mais de 50 anos de carreira e nos mostra o homem por trás do artista. Magal revela histórias inusitadas, entre elas, que nasceu Sidney Magalhães. 

O documentário, narrado em primeira pessoa, pelo próprio Magal, mostra desde sua infância até o presente, passando por momentos importantes de sua carreira e pelo casamento com Magali West. 

O título da obra vem de uma das músicas mais famosas de Magal, que serviu de tema de abertura da novela “Rainha da Sucata”, em 1990.

ME CHAMA QUE EU VOU foi exibido no Festival de Gramado, no qual ganhou Prêmio de Edição, assinado por Eduardo Gripa.

Se você é apaixonado por um belo trabalho cinematográfico, fruto de um processo arrebatador de pesquisa, que conta com belas imagens de arquivos de televisão e do próprio Magal, que, segundo o Jornal Nacional, é “misto de Elvis Presley com John Travolta”, corra para os cinemas, e se prepare para ficar inquieto em sua poltrona, pois certamente terá vontade de dançar. 

Trailer:


A Agência Zapp News já assistiu e de nota 8.5. 



 


segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

'Drive my car', de Ryûsuke Hamaguchi, é eleito o melhor filme de 2022, pelos críticos da ACCRJ

Por Graça Paes, RJ


No sábado, dia (07/01), os membros da ACCRJ - Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro se reuniram para escolher os melhores filmes do ano. 

O grande vencedor foi 'Drive my car'. O drama japonês é dirigido por Ryusuke Hamaguchi e roteirizado por Hamaguchi e Takamasa.

Em 'Drive My Car', Yusuke, um diretor e ator idoso de sucesso, é viúvo e precisa procurar um motorista particular. Ao receber a indicação de Misaki, uma jovem de 20 anos, ele tem suas dúvidas iniciais, quanto a ela, mas uma relação muito especial se desenvolve entre os dois.

Completam a lista dos 'Melhores do Ano de 2022':

Argentina 1985, de Santiago Mitre

Batman, de Matt Reeves

Belfast, de Kenneth Branagh

Elvis, de Baz Luhrmann

Licorice Pizza, de Paul Thomas Anderson

Nada de novo no front, de Edward Berger

Não! Não Olhe!, de Jordan Peele

Pinóquio, de Guillermo Del Toro e Mark Gustafson

Top Gun Maverick, Joseph Kosinski



Melhor filme brasileiro

“Eduardo e Mônica”, de René Sampaio


A ACCRJ ainda renderá homenagens ao Rei Pelé e a Jean-Luc Godard. 


Graça Paes é membro da ACCRJ



quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

Crítica do filme: “Segredos de Guerra”

Por Graça Paes, RJ 


O longa, “Segredos de Guerra”, escrito e dirigido por Peeter Rebane e co-escrito por por Tom Prior, retrata um relacionamento amoroso entre dois militares soviéticos em uma base aérea na Estônia no auge da Guerra Fria. Estreia dia 5 de janeiro de 2023 nos cinemas. 

O drama romântico é protagonizado por Tom Prior, ator inglês de filmes como A Teoria de Tudo (2014) e Kingsman: Serviço Secreto (2014) e por Oleg Zagorodnii, ator ucraniano que ficou conhecido pelo filme ''Firebird'' (2021). E, por Diana Pozharskaya (“O Soldado Desconhecido”), que compõe o trio principal.

Baseado na história real que deu origem ao livro ‘A Tale About Roman’, o filme ‘’Segredos de Guerra’’ nos leva a um triângulo amoroso que envolve Sergey (Prior), um jovem soldado aspirante a ator, o tenente Roman (Oleg Zagorodnii), audacioso e sensual piloto de caça, e a bela Luisa (Diana Pozharskaya), militar que serve na mesma base soviética dos dois homens perto da capital estoniana Tallinn, em 1977. 


Aos poucos, na medida em que a amizade entre Sergey e Roman se transforma em amor, os militares arriscam suas carreiras, vidas e a própria liberdade ao se confrontarem um regime militar rígido e conservador.

O filme envolve drama, um leve suspense e muita emoção. 


O longa retrata a temática LGBTQIA+, entre o fim dos anos 70 e anos 80, de uma forma bela e suave. 

Na verdade, a obra cinematográfica apresentada é sobre uma linda história de amor “proibida” que acaba envolvendo uma terceira pessoa pelos severos padrões militares soviéticos e da sociedade na época. 

O filme nos faz refletir sobre verdades ocultas, amor, amizade, e sobre os sonhos. 


Muitas mensagens explícitas e implícitas o longa leva aos espectadores entre elas a de ser você mesmo custe o que custar. 

Esteticamente muito bem executada, a obra tem uma fotografia apaixonante. Outro ponto a ser destacado na montagem é que a paleta de cores vai sendo alterada suavemente com o passar dos anos no longa. A trilha sonora é suave, mas impactante. O roteiro é muito bem escrito e as atuações magnificas. 


Certamente, é o tipo de filme que vale a pena ser assistido e até mesmo ser reassistido pela relevância do tema abordado. E que ele possa ser um impulsionador para mudanças de atitudes em relação à comunidade LGBTQIA+.  E, leve muitos espectadores a reflexão. 


A Agência Zapp News já assistiu e nossa nota é 9.