Por Graça Paes, RJ
Sob a direção de Timo Tjahjanto, ‘Anônimo 2’ chega aos cinemas em 21 de agosto trazendo de volta Hutch Mansell, o assassino workaholic vivido por Bob Odenkirk.
Dessa vez, Hutch tenta relaxar ao lado da família em Plummerville, uma charmosa cidade turística que rapidamente se transforma em caos quando entram em cena um operador corrupto de parque temático, um xerife nada confiável e um chefão do crime organizado.
Com duração de 1h29, o longa aposta em uma mistura de ação estilizada, humor pastelão e muito sangue. O resultado é um espetáculo vibrante, repleto de pancadaria, situações absurdas e personagens exagerados. A direção de Tjahjanto é evidenciada com uso de câmeras ágeis, ritmo frenético e cenas de lutas encenadas com criatividade.
Bob Odenkirk mais uma vez mostra por que Hutch Mansell caiu no gosto do público. Ele dosa comédia, vulnerabilidade e brutalidade com precisão, sustentando até os momentos mais surreais. O clima retrô, que nos remete aos filmes de ação dos anos 80, também dá um charme extra à produção.
Mas, ‘Anônimo 2’ peca ao não se arriscar. A narrativa repete fórmulas que já funcionaram no primeiro filme, mas traz poucas novidades para a sequência. Os personagens não evoluem, e a trama serve mais como vitrine para as bem elaboradas sequências de ação, mas não se aprofunda na história.
Se você procura diversão com doses de humor ácido e violência estilizada certamente sairá satisfeito. Porém, se espera uma sequência mais ousada, com inovação narrativa ou desenvolvimento do protagonista, pode sentir que a sequência se acomoda demais.
A Agência Zapp News já assistiu e nossa nota é 8.
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