quinta-feira, 10 de novembro de 2022

Crítica do filme: 'Pantera Negra: Wakanda Para Sempre'

Por Graça Paes, RJ


Com direção de Ryan Coogler, roteiro de Ryan Coogler e Joe Robert Cole, direção de elenco de Sarah Finn, o longa ‘Pantera Negra: Wakanda Para Sempre’ estreia dia 10 de novembro nos cinemas. 


O longa, repleto de expectativas, chega para aquietar a ansiedade dos fãs que querem descobrir quem assume o trono de Wakanda. 


Em ‘Pantera Negra: Wakanda para Sempre ou Wakanda Forever’, Shuri (Letitia Wright) assume a posição de protagonista. Uma solução muito bem encontrada pelo roteiro, após a morte do ator Chadwick Boseman, que interpretou o herói e rei T'Challa em 2018, e cuja partida foi bem incorporada a história do personagem na sequência do longa. 


Agora, após a morte de seu líder, Wakanda fica fragilizada e terá que se defender contra os ataques do rei Namor (Tenoch Huerta, de Narcos: México), do reino submerso de Talokan. 


Eis que surge, o rei Namor, personagem que conta com a brilhante atuação de Huerta, que vive em uma cidade inundada. O local nos remete a um show de imagens, efeitos, e diversos paralelos a exuberância de Wakanda. Todos os detalhes na telona saltam aos nossos olhos. 

Se prepare para estar diante a uma vasta história cercada de ancestralidade maia, misticismo oceânico embalada numa trilha sonora marcantemente e moldada numa fotografia espetacular.  

O filme também ressalta brilhantemente o empoderamento da mulher preta em várias nuances. E, entre elas, vamos destacar a rainha Ramonda, (Angela Bassett), um verdadeiro show de interpretação entregando ao mesmo tempo a fragilidade de uma mãe enlutada com força e fúria. 


Em Wakanda Forever’, as mulheres ganham muita força, poder e representatividade. São elas, heroínas, vilões, as protagonistas de muitas cenas de ação, de comédia e de muita emoção. Em especial, claro, as mulheres pretas que despontam aos holofotes.  

Além de ação e emoção, o longa aborda temas diversos e bem reflexivos, entre eles ambição, hierarquia, colonização, geopolítica, família, amizade, entre outros.

Outro ponto forte a ser destacado é a bela homenagem que permeia o longa para justificar a morte de T’Challa. As cenas são entregues de uma forma visceral e realmente tocam o coração. E essa virada de jogo traz à tona a outra face de outros personagens que ganham mais espaço. 

‘Pantera Negra: Wakanda Para Sempre’ é um longa, que além da essência Marvel dos heróis, nos entrega na telona um filme que remete aos caos diplomático, com uma boa dose e drama, ação e um leve tom de comédia. Depois de tudo que passamos na pandemia e das inúmeras perdas em diversos sentidos.


Também temos que destacar o maravilhoso trabalho da cantora Rihanna que se juntou à trilha sonora do filme da Marvel Studios com a música "Lift Me Up". Gravada em cinco países e produzida por Ludwig Göransson, “Lift Me Up” foi escrita como uma homenagem à vida e ao legado do ator Chadwick Boseman. A composição ficou a cargo de Tems, Ludwig Göransson, Ryan Coogler e da própria Rihanna.


O Universo Cinematográfico da Marvel em ‘Wakanda Para Sempre’ se enaltece. Mas, não queira comparar o longa “Pantera Negra” de 2018 com este. São obras distintas, cada uma com seu enredo, sua história. 

Parabéns aos idealizadores desta obra que souberam dosar o luto com o clássico de um filme de herói.

A Agência Zapp News já assistiu e nossa nota é 9.0.

Ah! Quando o longa terminar, não saia correndo da sala de cinema, pois tem cena pós-crédito, e daquelas que são mais que um gatilho. 

Agora, assista o trailer,  e depois corra para os cinemas!!! 

Procure assistir o longa em salas como Imax ou 4DX, elas lhe darão uma experiência cinematográfica perfeita para esta obra. 









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