quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Crítica do filme: “Pobres Criaturas”

Por Graça Paes, RJ

O longa metragem irlandês “Pobres Criaturas” coproduzido com Reino Unido e EUA dos gêneros fantasia científica e surrealista dirigido por Yorgos Lanthimos a partir de um roteiro de Tony McNamara, adaptado da obra homônima de 1992 escrita por Alasdair Gray, estreia nos Cinemas dia 1º. de fevereiro.  É uma obra que te levará a embarcar na fantasia. 

Sem spoilers, no longa, "Pobres Criaturas" a jovem Bella Baxter é trazida de volta à vida pelo cientista Dr. Godwin Baxter. Ela se desenvolve e quer viver novas experiências, e para tal, Bella foge com um advogado e viaja pelos continentes. Livre dos preconceitos de sua época, Bella exige igualdade e libertação.

Com 11 indicações para o Oscar, a obra produzida por Element Pictures, TSG Entertainment, Film4 Productions é do tipo que embaralha a sua mente, mas, que de uma forma peculiar e bem reflexiva no filme retrata temas como empoderamento feminino, ética, moral, bons costumes, normas sociais, descoberta e exploração da sexualidade, paternidade, família, liberdade de expressão, experimentos com humanos e animais, medicina, ciência, morte e vida, com referências até a passagens da bíblia.

Tecnicamente, o longa é muto bem dirigido. Tem uma belíssima fotografia que alterna do preto branco a cores bem vivas conforme a história é sabiamente contada. Alguns cenários são extravagantes e até mesmo chocantes, mas magníficos. 

A maquiagem é incrível. 

O elenco é sensacional com as atenções voltadas as interpretações de Emma Stone, como Bella Baxter, e Mark Ruffalo, como Duncan Wedderburn. 

O roteiro e a trilha sonora também fazem uma boa parceria. 

É o tipo de obra que uns irão amar e outros nem tanto. Mas, que vale a pena assistir. 

A Agência Zapp News já assistiu e nossa nota é 9. 




Nenhum comentário:

Postar um comentário