quarta-feira, 19 de julho de 2023

Crítica do filme: “Barbie”

Por Graça Paes, RJ


Com direção de Greta Gerwig, roteiro de Greta Gerwig e Noah Baumbach, produção de Margot Robbie, Tom Ackerley, Robbie Brenner, David Heyman e Amy Pascal. Com produção e distribuição da Warner Bros. Entertainment, Mattel, LuckyChap Entertainment, Mattel Films e Heyday Films, o longa “Barbie” estreia nos cinemas, na quinta-feira, dia 20 de julho. 

No live-action da boneca mais famosa do mundo, você vai acompanhar o dia a dia das Barbies na Barbieland, o mundo mágico das Barbies, onde todas as versões da boneca vivem em completa harmonia e suas únicas preocupações são encontrar as melhores roupas para passear com as amigas e curtir intermináveis festas. Porém, uma das bonecas, a estereotipada, (interpretada por Margot Robbie), adjetivo dado a personagem tida como “a perfeita”, começa a apresentar defeitos, causados pelo mundo real e percebe que talvez sua vida não seja tão perfeita assim. 

Barbie, então, passa a questionar o sentido de sua existência e alarma suas companheiras, e sua existência no mundo cor-de-rosa começa a mudar. E, eis, que ela sai da Barbieland, forçada a viver no mundo real, e passa a ter que lidar com as dificuldades de não ser somente mais uma boneca. 

Para tal aventura, ela conta com a companhia do amado Ken, personagem de Ryan Gosling, que fica fascinado com a vida no novo mundo. Mas, essa mudança, para ambos, não será nada fácil. E, eles terão muitas dificuldades para se ajustar, e enfrentar os vários desafios, nada coloridos. 

Barbie, que era o centro das atenções na Barbieland, no mundo dos humanos, passa a ser ignorada, menosprezada, e ser mais uma na multidão.

O filme, apesar de ter uma boa pegada de humor, muitas sátiras, um teor bem irônicos, começa com um estilo bem lúdico, encantador, baseado no mundo cor de rosa das Barbies, mas aos poucos ganha um tom bem reflexivo e intelectualizado. 

Temas fortes como feminismo, patriarcado e o consumo desenfreado são abordados no longa através de excelentes cenas e diálogos. A fotografia também é bem interessante, e claro, o rosa e os tons coloridos, fazem parte de quase todo o longa. 

É um bom filme. Tem 1h54m de duração. E vale a sua pipoca, seu guaraná e sua atenção. 

A Agência Zapp News já assistiu e nossa nota é 9. 







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