quarta-feira, 19 de julho de 2023

Crítica do filme: “Oppenheimer”

Por Graça Paes, RJ 

Com direção e roteiro de Christopher Nolan, fotografia de Hoyte van Hoytema, produção de Christopher Nolan, Emma Thomas e Charles Roven, o filme “Oppenheimer” estreia nos cinemas, dia 20 de julho. 

Baseado no livro vencedor do Prêmio Pulitzer, "American Prometheus: The Triumph and Tragedy de J. Robert Oppenheimer", de Kai Bird e Martin J. Sherwin, o longa de Christopher Nolan se passa durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e acompanha a história de J. Robert Oppenheimer.

Com uma narrativa impactante, o filme aborda a vida pessoal do protagonista em paralelo à sua vida profissional, especialmente sua atuação na direção do Projeto Manhattan, no Laboratório de Los Alamos, no qual ele trabalhou junto com outros cientistas para desenvolver a bomba atômica, durante a Segunda Guerra Mundial. Oppenheimer  liderou a equipe de cientistas responsáveis pelo desenvolvimento da arma. Sua liderança e conhecimento foram cruciais para o sucesso deste projeto

Nascido em 22 de abril de 1904, em Nova Iorque, Julius Robert Oppenheimer veio de uma rica família judia. Possuindo uma educação primorosa, se formou com 21 anos na Universidade de Harvard e, apenas dois anos depois, já havia se tornado doutor pela Universidade de Göttingen, na Alemanha. E, mais do que qualquer outra pessoa, ele fez da bomba uma realidade. 

Vale ressaltar que Einstein ajudou a acender a centelha do Projeto Manhattan, mas não imaginava as reais intenções do projeto que no fim da 2ª Guerra Mundial, em agosto de 1945, por ordem do presidente Harry Truman, os EUA lançou uma bomba atômica contra Hiroshima, no inimigo Japão, deixando cerca de 140 mil mortos.


O Projeto Manhattan funcionou até 1946 quando foi oficialmente desativado e transformado na Comissão de Energia Atômica dos Estados Unidos pelo presidente Truman. Em seguida, duas bombas que haviam sido fabricadas foram explodidas no Atol de Bikini em 1º e 25 de julho de 1946.

Tecnicamente, roteiro, direção, fotografia e elenco são impecáveis. Com muitos diálogos, distribuídos em 3h de duração, num primeiro momento, o longa pode parecer enfadonho, mas ao destrinchar um dos temas mais comentados até hoje na história da humanidade, ele passa a ser do tipo encantador. Ele não romantiza e nem diaboliza o pai da bomba atômica, mas o desnuda como homem e exalta seus conhecimentos físicos. 

O roteiro é rico em expressividade, tanto no que se refere a vida pessoal quanto a profissional de Oppenheimer, aliás, este é um dos fatores que nos prende à frente da tela, além claro, da brilhante atuação de Cillian Murphy ('Peaky Blinders'). É um filme sobre relações humanas em todas as suas possíveis vertentes. 

Além de Murphy estão no elenco, Emily Blunt ('Um Lugar Silencioso'), Matt Damon ('Perdido em Marte'), Robert Downey Jr. ('Homem de Ferro') e Florence Pugh ('Viúva Negra'), entre outros grandes nomes.


No Brasil, o filme recebeu classificação indicativa para maiores de 18 anos, não só pelo tema delicado, mas também por conter cenas de violência e nudez. 

A Agência Zapp News já assistiu e nossa nota é 9.5.





Crítica do filme: “Barbie”

Por Graça Paes, RJ


Com direção de Greta Gerwig, roteiro de Greta Gerwig e Noah Baumbach, produção de Margot Robbie, Tom Ackerley, Robbie Brenner, David Heyman e Amy Pascal. Com produção e distribuição da Warner Bros. Entertainment, Mattel, LuckyChap Entertainment, Mattel Films e Heyday Films, o longa “Barbie” estreia nos cinemas, na quinta-feira, dia 20 de julho. 

No live-action da boneca mais famosa do mundo, você vai acompanhar o dia a dia das Barbies na Barbieland, o mundo mágico das Barbies, onde todas as versões da boneca vivem em completa harmonia e suas únicas preocupações são encontrar as melhores roupas para passear com as amigas e curtir intermináveis festas. Porém, uma das bonecas, a estereotipada, (interpretada por Margot Robbie), adjetivo dado a personagem tida como “a perfeita”, começa a apresentar defeitos, causados pelo mundo real e percebe que talvez sua vida não seja tão perfeita assim. 

Barbie, então, passa a questionar o sentido de sua existência e alarma suas companheiras, e sua existência no mundo cor-de-rosa começa a mudar. E, eis, que ela sai da Barbieland, forçada a viver no mundo real, e passa a ter que lidar com as dificuldades de não ser somente mais uma boneca. 

Para tal aventura, ela conta com a companhia do amado Ken, personagem de Ryan Gosling, que fica fascinado com a vida no novo mundo. Mas, essa mudança, para ambos, não será nada fácil. E, eles terão muitas dificuldades para se ajustar, e enfrentar os vários desafios, nada coloridos. 

Barbie, que era o centro das atenções na Barbieland, no mundo dos humanos, passa a ser ignorada, menosprezada, e ser mais uma na multidão.

O filme, apesar de ter uma boa pegada de humor, muitas sátiras, um teor bem irônicos, começa com um estilo bem lúdico, encantador, baseado no mundo cor de rosa das Barbies, mas aos poucos ganha um tom bem reflexivo e intelectualizado. 

Temas fortes como feminismo, patriarcado e o consumo desenfreado são abordados no longa através de excelentes cenas e diálogos. A fotografia também é bem interessante, e claro, o rosa e os tons coloridos, fazem parte de quase todo o longa. 

É um bom filme. Tem 1h54m de duração. E vale a sua pipoca, seu guaraná e sua atenção. 

A Agência Zapp News já assistiu e nossa nota é 9. 







terça-feira, 18 de julho de 2023

Vem, aí! O 1º Festival de Cinema de São Bernardo do Campo

 Por Graça Paes, RJ


VEM AÍ O MAIS AGUARDADO E INÉDITO FESTIVAL DE CINEMA BRASILEIRO

A “HOLLYWOOD BRASILEIRA” REVIVE SEUS TEMPOS ÁUREOS COM INÉDITO FESTIVAL

A “CAPITAL DO CINEMA” DOS ANOS 50 CELEBRA COM INÉDITO FESTIVAL


Inspirado no tradicional Festival de Cinema de Gramado (RS), São Bernardo do Campo (SP) de forma inédita sediará o “1º Festival de Cinema de São Bernardo do Campo” em memória aos legados artístico, técnico e cultural da Cia. Cinematográfica Vera Cruz considerada a "Hollywood Brasileira"(1949-1954). Atualmente o conjunto de Estúdios e Pavilhões é patrimônio cultural tombado da cidade.


São Bernardo foi escolhida para sediar a primeira edição por ser um solo inspirador, terra intitulada pelo slogan da Cia. Vera Cruz na época como "planalto abençoado". Terra que produziu e distribuiu dezenas de filmes que circularam o mundo todo e galgaram prêmios nos principais Festivais de Cinema do mundo; além de revelar talentos como o ator MAZZAROPI e, com destaque, a atriz RUTH DE SOUZA como a primeira artista brasileira indicada ao prêmio de melhor atriz em um festival internacional de cinema, o Leão de Ouro no Festival de Veneza (1954), em que disputava com estrelas como Katherine Hepburn, Michele Morgan e Lili Palmer. Filmes como “Sinhá Moça” e “O Cangaceiro” receberam prêmios importantes da crítica internacional e projetaram os estúdios e o Cinema Brasileiro em amplitude mundial.


O 1° FESTIVAL DE CINEMA DE SÃO BERNARDO DO CAMPO será um festival competitivo de abrangência nacional de filmes de curta e longa-metragem com capacidade para acolher mais de 25.000 pessoas ao longo dos 05 dias previstos de evento. O artista e idealizador do festival Rudy Serrati, natural da cidade, garante que São Bernardo do Campo é de fato um “planalto abençoado” e ressalta: 


“A cidade tem todos os predicados para sediar um evento deste porte, berço da indústria cinematográfica brasileira, terra de forte presença de outros grandes e importantes setores industriais e varejistas do Brasil, tem localização estratégica, faz divisa com a cidade de São Paulo, mas com ares de cidade de interior, há 15 minutinhos da estação de metrô Sacomã Linha Verde da Av. Paulista, sobretudo, no coração da rodovia Anchieta que conecta a capital e região à Serra do Mar e ao porto de Santos.” 


Ainda segundo o idealizador, o festival tem por objetivo: “Celebrar a memória do cinema brasileiro, além de premiar e revelar artistas, obras e profissionais do cinema atual em terra de grandioso valor cultural que guarda parte de uma preciosa história do cinema nacional.”


O festival de cinema tem o apoio e a co-realização da prefeitura de São Bernardo do Campo. A equipe do festival, juntamente com a Secretarias de Cultura e Juventude, Secretaria de Educação e Secretaria de Des. Econ., Ciên., Tec., Trab. e Turismo do município convidam a todos, público em geral, amantes dos filmes em preto e branco e, sobretudo, artistas e produtores do Grande ABC (7 cidades) para participarem deste momento único que marcará uma parte viva da história do cinema brasileiro. 


O prefeito da cidade, Orlando Morando, destaca: “São Bernardo do Campo é uma cidade com muitas riquezas históricas e agora se tornará ainda mais completa ao celebrar a TERRA DO CINEMA!  Um evento cultural e turístico precioso para a cidade e região. Desejamos que seja uma edição de muitas e que nos torne parte da agenda regular e anual dos principais festivais de cinema do país. Uma primeira edição intimista e de muita potência, ofertando sala de cinema para a população de forma gratuita, filmes para as crianças e a todos os públicos, além de homenagear e premiar artistas e produtores de todo o Brasil.” 


As inscrições estão abertas de forma online e gratuita a partir do dia 14/07/2023. As categorias de premiações e o regulamento estarão disponíveis no website oficial do festival. Poderão participar filmes de curta e longa metragens nos gêneros de Ficção, Animação e Documentário na “Mostra Competitiva Terra do Cinema” aos profissionais do cinema brasileiro. O festival de São Bernardo do Campo, diferentemente dos festivais tradicionais, pretende compartilhar a atmosfera do tapete vermelho de quem produz cinema de ponta com quem está começando. O idealizador destaca e apresenta a “Mostra Competitiva Terra Bernardo”: 


“Terra Bernardo" é uma categoria de premiação que foi criada com muito carinho. Aos alunos da escola de cinema de São Bernardo do Campo, o CAV, aos jovens fazedores de cinema da região e aos coletivos de cinema de todo o Brasil poderão também participar inscrevendo seus filmes de curta-metragem de até 07 minutos. Categoria que propõe a produção de filmes através de técnicas de filmografia de baixo orçamento (inspirado no movimento Dogma 95) aos aspirantes à carreira no cinema. O festival também foi criado para fomentar o audiovisual na base, ser inclusivo, apresentar as diversas profissões que acerca o fazer cinematográfico e possibilitar a iniciação deste público na participação em festivais de cinema, premiando a criatividade, a originalidade e a qualidade dos roteiros, dar espaço, voz e visibilidade às diversas narrativas por todo o BRASIL!”

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

SERVIÇO

---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

1º FESTIVAL DE CINEMA DE SÃO BERNARDO DO CAMPO

“A Terra do Cinema Brasileiro: onde o passado e o presente se conectam.”

Local: CENFORPE (Av. Dom Jaime de Barros Câmara, 201 - Planalto - Saída 20A da Rodovia Anchieta - S.B. do Campo/SP).

INSCRIÇÕES: 14/07/2023 â 04/09/2023

Período do Festival: 28/Nov. à 02/Dez. de 2023

Capacidade: 1.710 poltronas numeradas incluindo poltronas acessíveis.

Ingresso: Gratuito mediante doação facultativa de 02 Kg de alimentos não perecíveis que serão destinados ao Fundo Social de Solidariedade da Cidade.

Realização: Cia. Cinematográfica Terra Bernardo

Apoio Cultural: Prefeitura de S.B. do Campo

Instagram: @festivaldecinemadesaobernardo

Website: www.terrabernardo.com.br/festival

Youtube: www.youtube.com/@festivaldecinemadesaobernardo


ASSESSORIA DE IMPRENSA

São Paulo - (11) 9.9523-3897 

Rio de Janeiro - (21) 9.9998-5293 (Marcos Maynart)

E-mail - assessoria@terrabernardo.com.br



quinta-feira, 13 de julho de 2023

Crítica do filme: "Missão Impossível: acerto de contas" - Parte 1!

Por Graça Paes, RJ

"Missão Impossível: acerto de contas" - Parte 1” chega aos cinemas dia 13 de julho. O filme é dirigido por Christopher McQuarrie, com produção de Tom Cruise, Christopher McQuarrie e David Ellison, cinematografia de Fraser Taggart e montagem de Eddie Hamilton.


No longa, Tom Cruise está mais espetacular, irreverente e fenomenal do que já viu. Mais uma vez, Tom Cruise entrega um Ethan Hunt surpreendente e espetacular.


É o tipo de filme daqueles para assistir e reassistir em que roteiro, trilha sonora, direção, montagem e elenco caminham na mesma direção rumo ao sucesso. 


Tecnicamente perfeito. E não é balela. A montagem e a fotografia é o que mais chama a atenção, além claro, das cenas exuberantes de ação em locações magníficas e altamente bem arquitetadas. E, o mais interessante, saber que as cenas que te colocam com o coração na mão são feitas pelo próprio astro, pelo Tom Cruise. 

A dica é: assista em salas que tenham excelente qualidade de som e de imagem das mais tecnológicas possíveis para que possa desfrutar toda a experiência cinematográfica que o diretor Christopher McQuarrie, que também escreveu com Erik Jendresen, e cia, e que também conta com a produção de Tom Cruise na produção, lhe entregam.

A boa notícia, é que McQuarrie, em entrevistas, garantiu que há planos para mais filmes da franquia, mas ao que tudo indica, a Parte 2 deve ser o fim da linha para o Tomzinho, porque já se pensa em outro protagonista. Uhmmmm, não curto isso, mas vamos ver. 

Se você perdeu algum dos filmes da franquia, os seis filmes da saga estão disponíveis no Star+ e no HBO Max.

Certamente, um dos mais belos trabalhos de Tom Cruise ao lado de Hayley Atwell, Rebeca Ferguson, Vanessa Kirby, Pom Klementieff, Esai Morales, Ving Rhames e Simon Pegg.

Assista você também, e nos cinemas, se prepare para acompanhar vidrado a um filmaço, com 2h43m de duração, que nem te fará ver o tempo passar, de tão perfeito que está tecnicamente. E, não é aquele tipo de filme que deixa esperando pela segunda parte achando que faltou algo, pelo contrário, ele é do tipo de filme que te deixa com vontade de quero mais. 

Bastidores do longa:


Assista o trailer:

A Agência Zapp News assistiu e nossa nota é 10.