quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Crítica do filme: "Artista do Desastre"

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Muito bem dirigido e estrelado por James Franco e aclamado em alguns festivais internacionais de cinema, como o Festival de Toronto - TIFF, Festival South by Southwest  - SXSW,  San Sebastian International Film Festival, e que rendeu um Globo de Ouro a Franco. O filme "Artista do Desastre" conta a história de uma aspirante a cineasta, Tommy Wiseau, diretor e protagonista do cult The Room, conhecido como “O Melhor Pior Filme de Todos os Tempos”.




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Após, assistir o filme "Artista do desastre", eu contemplei o Globo de Ouro recebido por James Franco. Realmente, ele está demais. Além de ter arrebentado como protagonista, ele ainda dirigiu e produziu o longa. James Franco é fera.



O fato de Franco estar sendo acusado de abusos e estar envolvido em polêmicas não tira o brilho de sua obra e de sua atuação. Mas, não lhe rendeu uma indicação ao Oscar. Porém, vamos ao filme, que composição cênica, MARAVILHOSA, que James Franco deu ao personagem. Além dele ser dirigido por ele mesmo. É coisa para profissional, mesmo, porque o personagem real Tommy Wiseau, hoje com 62 anos, é um ser estranho, caricato, engraçado, e que possui um sotaque diferente, pois é polaco-americano. E, James Franco deu vida a este ser maravilhosamente, cujo o filme, "Artista do desastre",  sob seu comando retratou os bastidores deste filme, The Room, dirigido e protagonizado por Tommy.


Tommy também produziu, dirigiu e foi o protagonista de seu próprio filme descrito por muitos críticos como "um dos piores filmes já feitos". E que ainda ganhou status de filme cult. Eu vejo The Room como um filme de principiante, mas para bom que para ruim.

Assistir The Room, me fez entender bem melhor ambos. E também entender porque Tommy não virou um grande astro de Hollywood como sonhava. O longa de Tommy deixa uma mensagem para os que almejam ser atores e serem diretores de cinema. Estude, aprenda e depois FAÇA. Não basta apenas sonhar. Mas, ao mesmo tempo, por ter feito seu próprio filme, sem dominar técnicas, equipamentos e até mesmo um set, Tommy foi um desbravador. E até hoje é lembrado por isso.

Na verdade, The Room, não era para ser uma comédia, mas o "talento" de Tommy como protagonista e a forma como conduziu o longa e algumas cenas fez o filme se tornar cômico.


O filme de Tommy, The Room, deu origem ao livro não ficcional The Disaster Artist: My Life Inside the Room, de Greg Sestero, que foi a base para o filme, que em poucos dias estará nos cinemas, "The Disaster Artist", Artista do desastre, título em Português.



A Agência Zapp News dá nota 9,0 pelo conjunto da obra e nota 10 para James Franco como ator e diretor. 


Crítica: 'The Post - A guerra secreta'

O filme é bom, mas não é o melhor de Spielberg


Por Graça Paes, (Agência Zapp News), RJ 



Mesmo indicado a dois Oscars, como melhor filme e melhor atriz, pelo desempenho de Meryl Streep, “The Post - A guerra secreta" não é um dos melhores trabalhos de Steven Spielberg. O longa conta com Tom Hanks e Meryl Streep, como já foi dito,  indicada a estatueta, mas tem momentos da narrativa arrastados e um tanto quanto cansativos. Também não é um filme sangrento. Cenas da guerra só aparecem para justificarem a origem da documentação que dá origem a denúncia. 



O filme aborda as estratégias que o jornal "The Washington Post" enfrenta ao receber informações anônimas, mas documentadas, de grande importância para o país, mas que envolve a política, o presidente e a nação. Um assunto, o qual, não basta simplesmente noticiar. Uma situação bem delicada que envolve uma série de fatores e até mesmo a segurança de todos.  E, a sequência deste desdobramento é o que se vê na telona e que foi dirigido por Steven Spielberg.



Este caso ocorrido no jornal "The Washington Post", se passa nos anos 70, período em que o veículo impresso,  teve acesso a documentos secretos que revelaram informações omitidas e maquiadas pelo governo dos EUA sobre o que ocorria no campo de guerra e os reais resultados da guerra do Vietnã. O presidente da época, Nixon, fez de tudo para tentar impedir a publicação dos fatos.

Traçando um paralelo com a situação política atual o timing é perfeito. Já que hoje em dia, também existe um confronto entre o atual presidente dos EUA, Trump, e a imprensa.

“The Post - A guerra secreta" conta com um elenco brilhante, o que o faz ser bem interessante. Tem atuações magníficas, mas assim como essa não é a melhor direção de Steven Spielberg, neste filme, também não temos uma das melhores atuações de Tom Hanks. Falta algo para o personagem dele acontecer na trama. Hanks não parece estar tão entregue a este personagem, como costumamos vê-lo em outros longas, alguns até, que marcaram sua carreira.  


No Brasil, o filme estreia dia 25 de janeiro nos cinemas. E tem gerado uma boa expectativa nos fãs do trio: Steven Spielberg, Tom Hanks e Meryl Streep. Assista e confira com seus próprios olhos a história que ressalta como a mídia é importante e como a liberdade de imprensa pode mudar os rumos de uma nação. 

A Agência Zapp News dá pelo conjunto da obra nota 8,5. 


quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Crítica: "O Destino De Uma Nação"


Por Graça Paes, RJ 
Um bom filme, com uma excelente atuação de Gary Oldman


Estreia quinta-feira, dia 11 de janeiro, nos cinemas, o longa que rendeu a Gary Oldman um Globo de Ouro. É uma cinebiografia,  ou seja, um gênero sempre esperado pelo público e mais ainda por quem curte história. O filme retrata Winston Churchill (Gary Oldman), que nasceu em 1874 e morreu em 1965. Foi uma figura histórica importantíssima para Grã-Bretanha, assim como também foi Margareth Tatcher.



"O Destino de Uma Nação" é dirigido por Joe Wright e aborda um dos desafios mais complicados que Churchill teve que enfrentar quando foi eleito Primeiro Ministro, em 1940, época em que o exército britânico se encontrava encurralado pelos nazistas nas praias de Dunkirk, na França, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).




O filme possui é bem dirigido, tem um bom elenco, uma excelente fotografia, cenários belíssimos, fez bom uso da figuração nas cenas, uma montagem espetacular e uma maquiagem impecável. Mas, como pode ocorrer com cinebiografias, ele é monótono. Um pouco mais de ritmo teria feito toda a diferença neste brilhante trabalho, que em parte da exibição pode te levar aos cochilos. Mas, tome um bom café e vá ao cinema. Vale a pena assistir, sim, pois é indiscutível a atuação e a composição cênica de Gary Oldman, vencedor do Globo de Ouro como Melhor Ator em Filme Drama por dar vida a Churchill e está atuação vale a pena ser vista e aplaudida de pé.